Pesquisas Inconformadas

sexta-feira, setembro 29, 2006

Os PETITs até têm razão!


Não confundir com petizes... sei o que escrevo :).


O que aqui está ao lado, é o que penso! E não é pela cor, porque vermelho não é a minha cor principal :).

quinta-feira, setembro 28, 2006

Seja herói por um dia... ou então não!

Será que o IPS e o facto de se dar sangue são incompatíveis?

Mês de Agosto, chego de férias mais a minha companheira. Passados 15 dias lembro-me que já não dou sangue há 2 anos e vai de arrastá-la (literalmente) para o IPS para dar sangue:
- Eu não dou, vou só ver como é, amor;
- Ok, vês e depois logo se vê se dás ou não.
Entro, não trouxe o cartão de dador?, ficou na outra carteira, não faz mal actualizamos na próxima espere aí na salinha que já chamamos.
15 minutos de espera...
Senhor Denis o Pimentinha, gabinete 1 - aí vou eu.
- Ora então como está, tudo bem, não trocou de parceira, não teve actividades de risco, operações, mesmo no dentista, nada, e onde esteve de férias?
- Nha terra di Cabo Verde :).
- Então não pode dar sangue agora, só daqui a um mês...
- Desculpe?
- Pois, Cabo Verde é um país de destino de férias com alguns problemas.
- Desde quando? Eu vou para Cabo Verde non-stop desde há 5 anos!
- Quer que lhe mostre?
- Quero!
- Aqui está, riscos de paludismo na ilha de Santiago entre Setembro e Novembro!
- Pois, mas há aqui umas coisitas a elucidar:
  1. Estamos em Agosto (só me apeteceu dizer duh!)!
  2. Estive na ilha do Sal que é na outra ponta do arquipélago relativamente a Santiago!
- Ah, pois, mas vou-lhe pedir que volte daqui a um mês, na mesma.
- Vocês é que sabem, mas isto não faz sentido nenhum. Eu quero dar sangue (o contrário da generalidade da população) e vocês não querem aceitar o meu sangue com medo que ele esteja contaminado por eu não ter estado no sítio onde esse contágio pode ocorrer e nem na altura em que o contágio pode ser feito! Se fosse no arquipélago dos Açores e eu tivesse estado em Sª Maria e o risco de paludismo fosse nas Flores?
- Ah e tal (desculpas incoerentes).
- Você é que sabe! Tenha um bom dia.

E depois vêm-se queixar para a TV, com campanhas de um gajo ser herói... isto só me faz lembrar a regra de quando era puto... armas-te em herói, cai-te tudo em cima! Foda-se...

sábado, setembro 23, 2006

"Vagas estrelas do vídeo", Levi Bucalem Ferrari

Vera tira a blusa atira a tiara na cara vira abusa da bunda deveras abundante paraíso vem para isso virada vem sem anda devora vara vera de tantas taras odaras que adoras por isso para com isso deusmónio atómico me veja atónito vera tónico tonico apara os cabelos de vera viagem astronteante neón de galáxias sem órbitas senhora de oras bolas argolas colchões de molas viche viajantes nas eras errantes teus lábios teus dentes por lares nunca dantes novelados se eras distante hera do húmus do hímem da terra do homem navegante pelos pêlos de vera gata vera mata maltrata na terra na mata no anúncio da lata vera deusa latejante de tantas e várias varas vorazes e vídeos cacetes e ais austrais ai de quem jaz atrás de rectos atrozes elegantes retro escavadeiras elefantes toda a tua nudez será lambida gigantemente lambuzada vai irmão toma esse avião no chão no meio do salão dentro do seu coração na mão na mente ilusão panta fatal fantasia ponta cruel de ir ou não ia ai nave do sonho vera fraulein antes que algum verdureiro alface faça na face da vera no meio do seio de fada faminta aventura vício ventura virtude fortuna delícia de cio ciciando eine kleine fishermusik de pé de ré sem dó vera devoramifasolasi.

sexta-feira, setembro 22, 2006

Os problemas do mundo

The whole problem with the world is that fools and fanatics are always so certain of themselves, but wiser people so full of doubts.


Bertrand Russell

Gostos não se discutem, né?

Goxtux naum x dixkuten! Lamentao-x :)

E aqui está um lamento oficial :)

http://basofelog.blogspot.com/

quarta-feira, setembro 13, 2006

Piada genial

O famoso comentador da TV, Marcelo Rebelo de Sousa, seguia a bordo de um  avião, de Lisboa para o Porto.

Ao seu lado, reparou num garoto de uns 10  anos, de óculos com ar sério e compenetrado.

Assim que o avião descolou,   o  garoto abriu um livro, mas Marcelo Rebelo de Sousa puxou conversa.
- Ouvi dizer que o voo parece mais curto se conversarmos com o passageiro  do  lado.

Gostarias de conversar comigo?
O garoto fechou calmamente o livro e respondeu:
- Talvez seja interessante.

Qual o tema que o Sr. gostaria de discutir?
- Ah, que tal política?

Achas que devemos reeleger Pedro Santana Lopes  ou  dar uma oportunidade a José Sócrates?
O garoto suspirou e replicou:
- Pode ser um bom tema, mas antes preciso de lhe fazer uma pergunta.
- Então manda! - Encorajou Marcelo Rebelo de Sousa.
- Os cavalos, as vacas e os cabritos comem a mesma coisa, certo?

Pasto,   ervas, rações.

Concorda?
-Sim. - Disse Marcelo Rebelo de Sousa.
- No entanto, os cabritos excrementam bolinhas, as vacas largam placas  de   bosta e os cavalos grandes bolas...

Qual é a razão para isto?
Marcelo Rebelo de Sousa pensou por alguns instantes, mas confessou que  não  sabia a resposta... E o garoto concluiu:
- Então como é que o senhor se sente qualificado para discutir quem deve  governar Portugal, se não entende de merda nenhuma?

sexta-feira, setembro 08, 2006

Porque errar é humano...

Porque nós endeusamos os nossos pais...

Porque em crianças achamos que são os maiores...

Porque enquanto crescemos percebemos que também erram e que são apenas humanos, mas ainda assim bons exemplos... os melhores a seguir!

Porque quando somos adultos e vemos o mundo pelos olhos deles, percebemos que eles não são ninguém para nos criticar e/ou julgar...

Porque dói ver um progenitor a errar pela medida grande... e depois ver o outro... e o outro de novo... e por aí em diante...

Porque dói ouvi-los dizer para aprendermos com os erros deles, mas não os ver aprender com os nossos... e ignorarem-nos como se fôssemos menos, e não iguais...

Porque dói, acima de tudo, esta frieza silenciosa que se instala no coração...

Porque esta defesa ao que nos magoa não devia existir contra quem mais amamos...

Porque percebemos que quem mais amamos é quem tem a maior capacidade de nos magoar profundamente.

E se eles de hoje para amanhã já cá não estiverem? E se eu, de hoje para amnhã, já cá não estiver? O que é que isto importa? Nada! Então como me devo comportar? Como o cãozinho contente porque o seu dono lhe faz festas, apesar de lhe dar palmadas? Ou como uma pessoa adulta, consciente? Devo comportar-me para sempre como criança, só porque é isso que sou aos olhos deles?


Um filho.