look around you,
change your heart,
it will astound you.
I need your lovin',
like the sunshine.
Everybody's gotta learn sometime...
(James Warren)
Uau... desde City of Angels que não ficava assim depois de ver um filme!
Não é um filme qualquer, é um filme sobre a identidade, de como (dificilmente) se pode perdê-la e de como a recuperar. No fundo muito do que nós somos deve-se às nossas memórias, elas são a nossa experiência e elas moldam-nos constantemente. Apagar parte da nossa memória, por muito má que ela seja/fosse, é apagar parte de quem somos e não nos torna necessariamente melhores pessoas. O que nos torna melhores são as escolhas, conscientes, que a cada instante fazemos e a análise às escolhas que eventualmente inconscientemente fizémos. Poderia levar a análise do filme para um lado mais obscuro, mas analisando do ponto de vista científico há uma demonstração de que ainda pouco sabemos sobre o funcionamento do nosso próprio cérebro. De certa forma descobrir os meandros da nossa mente é mais difícil que explorar o Everest e as Abissais juntos. Do ponto de vista da psicologia também há a análise aos mecanismos que o nosso cérebro desenvolve para evitar perder-se nele próprio. Apesar da escolha consciente, o inconsciente luta para evitar a perda de parte dele.
Magistral este filme... magistral.
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