Já tinha reparado que, quando há jogos para os lados da Luz (e por vezes tb para os lados de Alvalade), o estacionamento do Colombo fica repleto. Ok, menos mal! Afinal os senhores do CC nesses dias facturam a lotação máxima do estacionamento e, com sorte, se o Benfica ganhar, vão os vermelhinhos laurear a pevide ao dito CC e consumir as guloseimas que o corpo, após mais de 90 minutos de descargas de stress alternadas com outras de endorfinas e outras drogas naturais que o corpo humano produz, pede.
Já por algumas vezes tive de, em plena 2ª circular, uma via rápida onde a velocidade máxima é de 80Km/h mas que essa é, muitas vezes, a velocidade mínima de quem nela circula, ter de quase parar e/ou desviar-me de alguns aventu... não, TOLOS, energúmenos mesmo, que insistiam em mostrar que os tinham no sítio atravessando a dita via e separador central a pé. Não fosse o meu respeito pela vida humana e alguns tinham ido assistir ao jogo nos anjinhos (ou nos diabinhos, se pertencerem aos DV :D ).
Mas no último jogo achei piada algumas coisas. Estando o estádio novo acabado, mas os acessos ao mesmo num estado de nem por isso, o clube apressou-se a apelar às pessoas para não levarem os seus veículos. E aparentemente isso aconteceu... mas só para quem ficou em casa a ver TV. Para quem, como eu, teve de passar na via à hora do jogo, só se pôde admirar com tal espetáculo. Durante cerca de 2 Kms (sem exagero), desde o desvio para o eixo norte-sul até ao Fonte Nova, era ver a faixa da direita, bermas, passeios e/ou relvados, mais acessos de entrada e saída na dita via, completamente atulhados de carros.
É caso para um se perguntar se o Dr. Santana Flopes (I Love Contra Informação) inaugurou aquela zona como parque de estacionamento complementar. É que se não inaugurou faltou-lhe uma de duas tarefas:
1 - Colocar aquela zona toda em parquímetros, sob a alçada da EMEL, e assim sacar mais uns cobres para a CML (aham, cof, cof);
2 - Dar uso aos reboques da polícia que, ultimamente, parece que só funcionam ao serviço da EMEL e nos horários em que esta trabalha (que diferem de zona para zona, claro).
É que ainda por cima, com o temporal que se fez sentir, se algum desgraçado tivesse o azar de se despistar, ia ser "amparado" por uma fileira de carros. E depois? Como era? Ah, pois... o seguro paga, logo, não há azar!
sábado, novembro 01, 2003
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