Pesquisas Inconformadas

segunda-feira, outubro 30, 2006

Enimigo Público

Vale a pena ver :)

http://piorportugues.blogspot.com/

sexta-feira, outubro 27, 2006

Almoco a 2

Hoje fui almoçar com a minha miúda. Apesar de morarmos juntos, com as aulas, praticamente não nos vemos. Quando me levanto ela fica a dormir e quando chego a casa está deitada, ou a caminho da cama. Fomos almoçar. E foi bom. Tinha saudades deste momentos a 2. Estávamos sozinhos, no meio de um restaurante cheio de gente. E matei as saudades destes momentos a 2.

Pelo menos até amanhã :).

quinta-feira, outubro 26, 2006

Miguel Sousa Tavares casa com Margarida Rebelo Pinto?

http://freedomtocopy.blogspot.com/

Gangbang às claras...


Assim, em pleno dia, organiza-se uma excursão à Fátima. Então e com quantos é que a Fátima aguenta? É preciso explicar! E se ela não aguentar com todos, devolvem o dinheiro em dobro? Que isto de um gajo vir frustrado, não tá com nada!

E como é que ela é? Huuum? Ninguém explica, pá!

Se calhar é pa isso que lá tá o télélé :P.

A beleza da Internet

Esta carta foi direccionada ao Banco BES porém, devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras.



CARTA ABERTA AO BRADESCO

Exmos Senhores Administradores do BES

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria desta forma: todos os meses os senhores e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer produto adquirido (um pão, um remédio, uns litros de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.

Que tal?

Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.

Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma "taxa de acesso ao pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.
Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.
Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de conta".
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios". Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem escrúpulos cobravam "por fora", o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos.

Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro".

Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobraram-me uma taxa de 1€.

Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5€ "para a manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da rua".

A surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25€ a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente".

Mas, os senhores são insaciáveis.

A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações do v/. Banco.

Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc, etc, etc. e que apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal.

Sei disso.

Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.

Sei que são legais.

Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Campanha dos abraços!

Esta apanhou-me totalmente desprevenido!

Quando dei por mim estava a chorar, com tamanha simplicidade e beleza da ideia. Sabe tão bem um abraço... E é tão barato de dar!

segunda-feira, outubro 09, 2006

Cabelinho à Paulo Bento?

Vejam, vale a pena :)
Para descontrair nesta 2ª feira vagarosa.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Hoje recebi um flyer A4 de um sindicato...

Além das newsletters que recebo por email, não solicitadas mas que não me importo, hoje recebi um papel A4 sobre o que é que os sindicatos (porque, até agora, o modus operandi é o mesmo em todos) acham que se deve fazer... então vou resumir o panfleto:

PROTESTO GERAL
...
O descontentamento dos trabalhadores aumenta...
Exigimos a mudança da política...
Recusamos a proposta do governo para a segurança social...
Recusamos a contratação colectiva bloqueada e bloqueadora dos direitos de quem trabalha...
Recusamos a precariedade...
Exigimos o crescimento dos salários...
A Luta é o caminho...


Se resumir isto a duas palavras, poderia resumir isto a EXIGIMOS e RECUSAMOS! E, a bem da verdade, é isto que os sindicatos fazem melhor... exigem e recusam! Recusam, exigem e fazem greve!

Falo por mim, mas... não está no tempo de evoluírem? Desde 1974 que usam o mesmo discurso, caramba! Até podem estar cheios de razão, mas não estão a usar os métodos correctos e a prova é que o discurso é sempre o mesmo, em todo o lado, e os resultados são aquilo que se vê... protestam, protestam, mas quem se fode é o mexilhão na mesma.

As palavras:
rejeitar/recusar (em todas as suas formas) aparecem 8x;
exigir as mesmas 8;
protestar 3;
aconselhar - 0;
dialogar - 0;
propor - 0.

O que é que está aqui mal?

Depois usam-se expressões como "O grande capital", que nos faz lembrar aquele puto malvado da nossa turma, que batia em tudo e todos quando lhe apetecia, porque era o maior e mais forte. E usa-se outra expressão muito forte que é "A Luta". A Luta continua, foi com a luta que se conseguiu, a luta isto, a luta aquilo... Ora actualmente só conheço dois tipos de luta... uma é o vale-tudo, em que mesmo quem ganha raramente se livra de um bom sangramento e de umas cicatrizes valentes para toda a vida. A outra é o luta livre (wrestling) em que o resultado é viciado... está conhecido pelos lutadores antes de entrarem no ringue! Nenhuma das duas me agrada, não sei porquê!

Hoje vou-me deitar a sonhar com um sindicato que esteja em constante diálogo com os governos vários, com um sindicato que proponha medidas concretas, justas e imparciais, que se bata por uma mudança de política de dentro, fazendo parte dela e não colocando-se à margem dela! Com um sindicato diferente, que recuse métodos arcaicos contra os cada vez mais sofisticados métodos das empresas. Só se consegue fazer frente às empresas com o aval do governo e vice-versa. Quando ambos estão contra o trabalhador há que inovar. Fazer como os ouriços e enrolar não resulta porque se eles não vão lá com a mão, porque se picam, vão lá com um bulldozer e fodem tudo e todos.

É que claramente a greve é um último recurso. Sempre foi. A greve é o que se usa quando não se tem mais argumentos. Mas claramente ela tem sido usada cada vez mais cedo como arma de arremesso, indicando que os sindicatos têm perdido poder negocial e/ou argumentativo. Usar a greve da mesma forma que as mulheres recusam sexo aos maridos, só faz com que estes saiam de casa para ir às putas e depois voltem para dormir descansados com a vontade saciada!

De que vale discutir?

Se não é para chegar a um consenso? Se é para agir como um intruso na privacidade e mente do outro? Se é só para descarregar o fardo das frustrações em cima de quem amamos?

De que vale toda esta merda?