Pesquisas Inconformadas

terça-feira, fevereiro 24, 2004

Aldeia ou Labirinto Global?

Acho piada quando isto acontece...

Começo por ler um blog e, a meio, encontro um link para outro... e assim sucessivamente até ter percorrido dezenas de blogs diferentes. Hoje aconteceu-me o mesmo. O último que li foi o da Bomba(menos)Inteligente e despertou-me vários sorrisos, nomeadamente nos posts (mais recentes) sobre o Ministro JLA, a afirmação espirituosa do jornalista da SIC, ou o texto sobre as doenças mentais!

Gosto quando isto acontece. Em cada blog encontro um pedacinho de mim, ou pelo menos um pedacinho de conforto. Obviamente que a menção que fiz ao site é uma ligeira provocação provocada (duh!) por escrever totalmente por extenso o nome do site que, espero, leve ainda mais alguns a lerem alguns dos seus maravilhosos posts. Espero que entendam a provocação :).

Decidi parar por aqui... para já... por hoje... amanhã não sei! Li algures neste último blog que os blogues são um pequeno bairro (etc e tal). E foi isso que me levou a escrever este pequeno texto. Eu também pensava assim, até dar por mim a viajar incansavelmente através de vários textos de vários autores de vários blogues. Agora, qual Teseu em busca do Minotauro, acredito mais que os blogs estão interligados de tal maneira que formam um complexo labiríntico apenas comparável aos das nossas próprias células cinzentas. Aliás, no seguimento dessa ideia (estou fértil delas!) e sem querer parecer demasiado ousado, arriscaria mesmo a dizer que os mesmos, separadamente, parecem isolados mas, em conjunto, formam um cérebro comum a todos. Há o inconsciente, o consciente e o sub-consciente, o real, o imaginário e o metafísico, o masculino o feminino e o hermafrodita, a esquerda o centro e a direita, o hetero, o bi e o homossexual... basta procurar e encontraremos neste cérebro cada pedacinho desta comunidade (ou seria ao contrário?). E, tal como a ciência, desconfio que conhecemos menos de 10% do potencial deste "nosso" maravilhoso cérebro!

É carnaval, ninguém leva a mal!

E daí...

Este Carnaval, para mim, está a ser uma seca... a trabalhar desde as 07:00 da manhã não encontrei muita motivação para sair à noite. Mesmo assim, ontem, tinha feito planos para ir ao bar de um amigo e colega, pois tinha a certeza que me iria divertir na companhia de outros amigos nossos. Mas os planos saíram furados. Sem meio de transporte adequado acabei por optar não ir, ao invés de ir sem estar mascarado!

Mas eis que não me dei por vencido e o espírito carnavalesco lançou-me um desafio. Seria eu capaz de vir hoje trabalhar, dentro do espírito carnavalesco? Umas botas, umas meias coloridas, umas calças corsários, uma camisa rasgada nas mangas (à pirata) e um chapéu à mamonas assassinas, são a minha indumentária de hoje :).

Nada de brasileiradas (bem, excepto o chapéu :P - que por acaso é made in spain, he he he), tudo ao estilo muito tradicional do nacional desenrascanso :), mas com muito espírito carnavalesco! É que a vida são dois dias e o Carnaval são três!

Amanhã enterra-se o entrudo, mas espero que com ele não se enterre a boa disposição nem o espírito crítico (construtivo) pois sem eles a vida toma tons monocromáticos! E com eles como companheiros não precisamos de esperar pelo Carnaval do ano que vem, para podermos "soltar a franga".

sexta-feira, fevereiro 20, 2004

Fair Play 2004

Não sou grande fã de Futebol mas, quando o meu clube está a jogar bem, de vez em quando lá deixo os meus amigos convencerem-me :) a ir ver alguns jogos.

Apesar disso é por causa do futebol que escrevo estas linhas! Mais concretamente por causa do último grande derbi, o SLB - FCP. Não sou "lampião" mas há que dar a mão à palmatória... aquelas 3 faixas dos Diabos Vermelhos, onde se podia ler:

"Mourinho: Votado na net o vosso relvado também era o melhor da Europa"

"Milhões de Portugueses foram convocados. E tu, Baía?"
e
"Vota Mourinho - Miss T-Shirt Rasgada"

vêm demonstrar que, à semelhança de outras claques portuguesas e não só, é possível mandar bocas com humor e criar picardias saudáveis, sem ser preciso andar a chamar nomes às mães de cada um, nem a meter alhos nem bugalhos pelo meio.

Isto vai ao encontro daquilo que já algumas claques têm demonstrado. Que nem toda a gente vai ao Futebol para andar à porrada. Aliás, as claques eram o pior exemplo que se podia encontrar. Eram e são uma minoria repleta de paradoxos! Se por um lado seguem os clubes para todo o lado, sempre que podem, prestando o seu apoio, por outro muitas das vezes esse apoio é prejudicial à própria imagem do clube (vem-me à mente os casos das estações de serviço vandalizadas por algumas claques e os vários encontros antes, durante ou depois de jogos para "acertos de contas") causando distúrbios muitas vezes graves e que já levaram inclusivamente a que alguns clubes cortassem momentaneamente relações com as próprias claques (mais um paradoxo) e deixassem de as apoiar financeira ou moralmente.

Em Época de pré Euro 2004 é bom ver que também há alguns indí­cios, mesmo que ténues, de que o Hooliganismo também pode definhar. Esperemos que cada Português se lembre disso quando a altura chegar! E entretanto, vão treinando mais exemplos como o acima :).

quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Estupidez sem limites

"A estupidez é infinitamente mais interessante que a inteligência. A inteligência tem limites, a estupidez não"

É com esta frase, cuja real autoria desconheço, que defino a minha aventura no trânsito, ontem à noite! Infelizmente o trânsito é um assunto recorrente no meu blog porque é com cada situação que encaro, que me custa a acreditar que alguém passe por isto... mas passa!

Vinha eu na minha "carroça", a caminho do treino, quando chego ao fim da circular de benfica, em direcção ao eixo N-S, quando um senhor vindo de Campolide ou Sete-Rios (não sei precisar mas que tem um sinal de perda de prioridade) decide que a minha carroça é que deveria perder a prioridade e avança, começando a bloquear-me o caminho! Os actos a seguir por mim desempenhados não ficaram, excepto pelo "bólide" utilizado, a dever nada ao mais recente jogo de computador, do qual sou grande fã, Need For Speed Underground! Perante este cenário a primeira reacção que tive foi, obviamente, travar. Como aquela curva é bastante apertada e tem relevo o carro ficou descompensado começando eu a perder o controlo do mesmo. Quando vi que travar não seria suficiente para evitar o embate, buzinei enquanto largava o travão e apontava o "nariz" do carro para o espaço de estrada que ainda me permitiria passar. Por sorte o condutor abrandou e desviou o carro, para cima do traço contínuo, para a outra faixa (arriscando-se a causar OUTRO acidente se por acaso viesse lá alguém, mas enfim), mas o descontrolo do meu carro ainda continuava e desta vez, reagindo à guinada violenta do volante, o mesmo aponta para o rail no interior da curva... mudei apenas o alvo, mas o risco de bater ainda era grande! Nova guinada, uma ligeira aceleração e o carro endireitou e "agarrou" a estrada debaixo das rodas!

Nesta altura o meu coração tinha mais pulsações que o de um rato almiscarado, e a adrenalina e a incredulidade começavam a transformar-se em raiva... mas eis que dou o benefício da dúvida e olho para o condutor do outro veículo, na esperança de ver um pedido de desculpas fruto de uma acção descuidada (todos cometemos erros). Mas não! O condutor passa por mim a rir-se, provavelmente porque achou piada ao facto de me ter visto "aos papéis". É aqui que entra a estupidez em acção! O que o condutor não percebeu é que se riu, única e exclusivamente, da sua estupidez! Da estupidez de, numa via sem prioridade, ter atravessado o seu carro numa curva que liga duas vias rápidas, da estupidez de, com esse acto, não ter percebido que, se não fosse o meu sangue frio e o ter conseguido evitar o acidente, o desfecho podia muito bem ser ele e/ou a filha (que seguia no branco atrás de si) poderem muito bem irem parar às urgências ao Hospital Sª Maria fruto de um embate lateral certeiro (como era o cenário inicial - "entrava" pela lateral do carro a dentro)!

Obviamente a raiva aumentou e a minha vontade foi a de dar uns tabefes neste biltre inconsciente e atirar-lhe a chave do carro para dentro do canil da União Zoófila ou para o Jardim Zoológico, para ver se lhe induzia alguma relexão enquanto a sua cara arrefecia e esperava pelo reboque... mas quando o vejo a entrar no eixo N-S a todo o gás, nitidamente tentado fugir da merd@ que fez, percebi que não valia a pena deixar de ir treinar-me a mim para "treinar" aquela aventesma e resta-me esperar que, se houver uma próxima vez, no meu lugar não esteja um TIR porque ele pode não ter uma segunda oportunidade de esboçar aquele sorriso idiota, inconsciente, ignóbil e estúpido!

quinta-feira, fevereiro 12, 2004

Ignorance is bliss

Já há algum tempo que não lia o blog de um amigo meu, quem aliás me introduziu no mundo dos blogs, o Estações Diferentes. Qual não é o meu espanto quando, ao ler os posts atrasados (eu é que estava atrasado a lê-los) deparo com uma crítica dele a um outro blog de uma senhora cujo blog não vou referir aqui porque acho que ela não o merece.

Ora então não é que a dita senhora, por sinal uma "ilustre" jornalista da 2, tem a lata e a ignorância de chamar a Tolkien um autorzeco?

Eu não sou apologista de, para me defender (ou defender algo) tenha que atacar algo ou alguém. Mas compreendo que às vezes isso é extremamente difícil, especialmente quando se lêm barbáries destas escritas por alguém que devia ter mais juizo e humildade, e menos narcisismo e petulância.

Só posso depreender que a dita senhora não consegue, como acontece a muitos alunos na geometria descritiva, conceber toda a profundidade das obras de Tolkien e, por isso, para ela, da mesma forma que para alguns alunos de GD aquilo são apenas um bando de riscos, aquilo são contos de fábulas ligeiramente mais elaborados que os de La Fontaine!

Se, como foi dito no filme Matrix (será que a dita senhora gostou do filme? se não gostou, será que o compreendeu?), a ignorância é uma bênção, esta senhora está divinalmente abençoada! Não há mal nenhum em ser-se ignorante. Ninguém nasce ensinado e até morrermos estamos sempre a aprender... mas fazer disso um estandarte e exibi-lo com orgulho como se fosse uma bandeira nacional é de uma cretinice tremenda.

A minha mãe, num confronto forçado dentro de um autocarro com uma beatóide, definiu numa frase aquilo que eu neste texto todo não consegui:
"Estou farta de beatas como a senhora, que se benzem no altar mas depois f*dem-se na sacristia".

Benza-se senhora jornalista, benza-se...

terça-feira, fevereiro 10, 2004

Devaneios mentais.

Ao jantar com uma amiga minha, conversámos sobre muitas coisas. Sobre as experiências dela com uma amiga que é, ou julga ser, médium, sobre a insegurança que ela sente em relação ao sobrenatural, sobre a religião (tudo começou com uma conversa sobre um filme que ela não chegou a terminar de ver - a tvcabo foi abaixo - sobre o anticristo!) e sobre a informação.

E foi sobre a informação que o nosso debate mais se "acendeu", ou melhor, sobre quem a controla e a forma como faz!

A informação é uma forma de poder! Quem controla a informação tem poder sobre quem é informado, e há muito que o homem se apercebeu disto. O clero e a nobreza, na antiguidade, eram os únicos letrados e que, por isso, podiam obter informação muito mais facilmente do que a plebe. Essa era (e ainda é) apenas uma de muitas formas de controlar os povos. Divulgar informação à medida das nossas necessidades.

Falámos sobre possibilidades possibilitivas (como dizia um camarada) de sermos apenas um Zoo de uma raça ET ou, então, que a realidade do filme Matrix fosse para além das telas. A facilidade com que a informação pode ser manipulada leva-me a mim a pensar (que nesta altura da Internet creio estar correcta) que a única forma de a controlar é não a controlando. O livre acesso à informação é essencial para que as pessoas possam formar a sua opinião baseada em todos (utópico, mas entenda-se pela maioria) os factos. Três exemplos simples:

1- As "Santas" cruzadas - sabendo-se hoje o que se sabe, que os Árabes naquela altura eram muito mais avançados do que nós, europeus, pois praticamente foram eles que nos ensinaram "a ler e a escrever" dando-nos conhecimentos avançados de matemática, geometria, física... com que direito foram então classificados pelos "nossos" líderes, de povos bárbaros? Sim eles tinham, e ainda hoje têm, costumes estranhos aos métodos europeus e mundiais, mas isso aplica-se a todos os povos, inclusive a nós, só depende de quem analisa. Guerras efectuadas em nome de Deus e de Cristo, quando Estes não tinham nada a ver com o objectivo das mesmas, certamente só foram possíveis porque o grosso das batalhas, a "carne para canhão", era constitído por plebeus iletrados e ignorantes, que inocentemente não punham em causa os motivos da monarquia e clero!

2- O "mistério" de Roswell - é outro caso de falta de informação (e, numa outra fase, excesso de desinformação - mas desta falo mais à frente). O que aconteceu realmente só os serviços secretos americanos devem saber, mas o que é certo é que as explicações dadas por estes têm tantos furos como uma peneira de garimpeiro, o que leva o comum mortal a pensar que o que quer que seja que "eles" escondem é assim tão catastrófico ou valioso!

3- Matrix o filme - Os autores deram-se ao trabalho de pensar realmente em todos aqueles pormenores sórdidos, viveram de facto a experiência relatada, ou relatam uma experiência realmente vivida por outros antes deles e o que vemos/lemos ali é o relato de uma luta épica entre homens e máquinas cujos "sobreviventes" (somos todos, mas estes são os que despertaram para a realidade) tentaram desta forma encontrar uma forma de chamar a nossa atenção, a dos "adormecidos" para a realidade?

Imaginemos, worst case cenario, que fomos realmente colonizados por ETs e actualmente estamos a ser controlados por estes! Essa informação, a ser divulgada em directo e em simultâneo para todo o mundo, seria certamente um choque para muitas pessoas. Outras até prefeririam nunca ter recebido essa informação pois não aguentariam o choque! Mas só com essa informação em nosso poder é que poderemos optar, individualmente ou em grupo, por fazer algo, ou não. Mas sem essa informação nunca teremos essa escolha. As nossas escolhas recaem sempre, logicamente, sobre o que conhecemos. O que não conhecemos não podemos escolher, apenas escolher tentar conhecer algo mais.

Da mesma forma, imaginemos que realmente somos incubadoras de uma máquina de realidade virtual. Que realmente essa máquina só existe por nossa causa e à nossa custa! Enquanto nós precisarmos dos seus serviços, a sua existência está assegurada. Mas se mais e mais indivíduos preferirem não utilizar os seus serviços a mesma estará condenada a deixar de existir num prazo que, embora talvez não facilmente calculável, será certamente finito. (NOTA: Se depois de publicar isto me aparecer alguém a dar um comprimido azul e um vermelho...)

Então o que é que todos os casos têm em comum, e especificamente os dois worst case cenarios? A falta de informação beneficia exclusivamente quem a tem! No caso das cruzadas os nobres obtinham terras, títulos e favores, o clero ampliava a sua influência, mas os pobres, esses, continuavam a morrer sem dignidade nem respeito. No caso dos ET só mantendo um absoluto sigilo, ou envolvendo qualquer réstia de verdade num chorrilho de disparates que a descridibilizem (desinformação), é que poderão manter o seu domínio sobre os humanos. No caso da Matriz, só criando artefícios cada vez mais eficazes para manter as aparências, ou aniquilando aqueles que eventualmente "despertaram", é que assegura a sua existência!

Temos um caso real flagrante! Os EUA e RU (Reino Unido - não confundir com Rússia) vieram agora a público dizer que afinal Saddam não tinha armas químicas, mas tinha tudo a postos para fabricá-las a qualquer momento! Querem-nos convencer de que foram "enganados" pelos seus serviços secretos (coitados, tão inocentes que eles foram - desperdiçaram as vidas de centenas de soldados e civis e milhões de dólares e libras dos contribuintes, por uma espertice dos SS) a crer que o Iraque as tinha. Porque é que não divulgaram logo que Saddam não as tinha ou, antes de avançarem com um investimento humano e material tão grande, não se deram ao trabalho de investigar melhor essas informações? Porque o argumento actual de "ele não tinha, mas quase" não "vende". Não era forte o suficiente para convencer outras nações a entrarem no conflito!

Mas com a era da informação, surgiu outro problema (há sempre prós e contras), como já Vannevar Bush (não creio ser parente do actual presidente) levantava o véu a este problema em meados dos anos 40. É importante que a informação esteja disponível a todos e não apenas a quem a pode comprar. Mas com tanta quantidade de informação gratuita, não controlada, quem garante que a mesma é verdadeira e quem nela pode confiar? Eu não creio ter a resposta a esta questão. Mas o que posso responder é que mesmo no tempo em que ela era controlada por quem tinha posses, a mesma sempre foi utilizada para interesses mesquinhos.

No meu entender estamos muito melhor como estamos. Cabe a cada um filtrar a informação da desinformação, usando as suas células cinzentas e fazendo ginástica mental para chegar ao fundo das questões que lhe são apresentadas. Eu prefiro ter acesso a toda a informação, do que ter só a uma parte, controlada por quem eu não conheço e cujos objectivos também desconheço. Veja-se o caso casa pia e os sucessivos escândalos maestralmente orquestrados para eclodirem em tempos específicos. Sim, senhor Vannevar, o controle da informação é mais prejudicial que o descontrole desta, obviamente, salvo algumas excepções, como o segredo de justiça, em que os prejudicados podem ser os inocentes.

Como diria a "mulher" de Will Smith no filme Enimigo Público nº1 - Quem controla os controladores?

terça-feira, fevereiro 03, 2004

As pequenas coisas da vida...

Num período conturbado, em que tudo aumenta menos o salário, nem tudo são desgraças.

Há já algum tempo que a minha mãe descobriu que o meu PC tem alguns jogos (Spider Solitaire) que lhe interessam. Desde aí que começou, lentamente, a fazer-me frente na disputa pela utilização da máquina. Saudavelmente houve algumas vezes que tive de a "enxotar" daqui sob pena de não poder usufruir do meu espaço e das minhas coisas :).

Mas no outro dia tive um daqueles quadros familiares que jamais se esquecem porque são inéditos e porque nós, filhos, apesar de o sabermos inconscientemente nunca o admitimos conscientemente. "Apanhei" a minha mãe a ouvir Dire Straits em "altos berros" (na aparelhagem 5.1 do meu PC, que é capaz de se ouvir a algumas dezenas de metros) e aos saltos qual adolescente :c).

Foi memorável. Tão memorável que creio que nunca me vou esquecer deste momento em que o filho trocou de lugar com a progenitora e, por momentos, sentiu de alguma forma aquilo que um progenitor deve sentir quando chega a casa e encontra o/a seu filho/a naqueles propósitos.

Um leve sorriso rasgou o meu semblante e, creio, abanei um pouco a cabeça enquanto sorria :).