Já há algum tempo que não lia o blog de um amigo meu, quem aliás me introduziu no mundo dos blogs, o Estações Diferentes. Qual não é o meu espanto quando, ao ler os posts atrasados (eu é que estava atrasado a lê-los) deparo com uma crítica dele a um outro blog de uma senhora cujo blog não vou referir aqui porque acho que ela não o merece.
Ora então não é que a dita senhora, por sinal uma "ilustre" jornalista da 2, tem a lata e a ignorância de chamar a Tolkien um autorzeco?
Eu não sou apologista de, para me defender (ou defender algo) tenha que atacar algo ou alguém. Mas compreendo que às vezes isso é extremamente difícil, especialmente quando se lêm barbáries destas escritas por alguém que devia ter mais juizo e humildade, e menos narcisismo e petulância.
Só posso depreender que a dita senhora não consegue, como acontece a muitos alunos na geometria descritiva, conceber toda a profundidade das obras de Tolkien e, por isso, para ela, da mesma forma que para alguns alunos de GD aquilo são apenas um bando de riscos, aquilo são contos de fábulas ligeiramente mais elaborados que os de La Fontaine!
Se, como foi dito no filme Matrix (será que a dita senhora gostou do filme? se não gostou, será que o compreendeu?), a ignorância é uma bênção, esta senhora está divinalmente abençoada! Não há mal nenhum em ser-se ignorante. Ninguém nasce ensinado e até morrermos estamos sempre a aprender... mas fazer disso um estandarte e exibi-lo com orgulho como se fosse uma bandeira nacional é de uma cretinice tremenda.
A minha mãe, num confronto forçado dentro de um autocarro com uma beatóide, definiu numa frase aquilo que eu neste texto todo não consegui:
"Estou farta de beatas como a senhora, que se benzem no altar mas depois f*dem-se na sacristia".
Benza-se senhora jornalista, benza-se...
quinta-feira, fevereiro 12, 2004
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