Pesquisas Inconformadas

terça-feira, março 28, 2006

Conflitos em tempo de paz

Um amigo enviou-me o seguinte link, para ler com os meus olhos...

http://en.wikipedia.org/wiki/Abdul_Rahman_%28convert%29

Sem querer entrar pelo campo do significado de palavras como paz, liberdade e perdão, venho aqui escrever o que penso sobre como se poderia resolver toda a questão que assola o médio oriente. Aliás, como sou um mãos largas, acho que, se a ideia resultar, se pode depois aplicar aos países africanos onde as minorias são perseguidas e depois ao resto do mundo.

Será o meu contributo para o bem da humanidade e ficarei nos anais da história (suspiro).

O problema do médio oriente é óbvio, basta ligar a TV e fica-se logo a ver... aquilo são 100 cães a 1 osso e o cão que tiver o osso é quem manda (Top Dog, em "Amaricano"). Eles são sunitas, shiitas (não confundir com chitas), israelitas, muitos outros acabados em itas, curdos, surdos e murdos, palestinianos, indianos, e outros anos, pakistaneses, e sei lá mais o quê... uns são judeus, outros ateus, outros louvam a deus sem se parecerem com o insecto, uns cristãos, outros irmãos de uma qualquer ordem, sem que ordem seja a palavra principal no aglomerado de almas desesperadas por soluções divinas... todos eles querem tudo à sua maneira e todos eles falham.

A solução é simples... divide-se toda aquela zona de acordo com o número de credos, religiões, raças, castas, nacionalidades, etc... todas elas ficam separadas... os cristãos do pakistão ficam separados dos cristãos do iraque, por exemplo (e de todos os outros, por sinal). Assim cada grupo fica com o seu quinhão de terra e sem razões para se queixarem de que estão a ser descriminados, que os outros são imorais, que o gato do vizinho é mais gordo, e outras futilidades.

Se depois tiverem saudades das discussões vai haver lá uma faixa de gaza especial, para que de tempos em tempos possam matar à facada, apedrejar, perdoar o próximo e oferecer a outra face, enviar uns bombistas suicidas, etc...

quarta-feira, março 22, 2006

Não invejo o fado da melhor fadista.

Porque o melhor fado não é cantado com a voz...
É sentido na alma.
É alimentado pela nostalgia,
Consumido pela tristeza.

Apenas o rouxinol pode ambicionar ser fadista.
Assim, quando cantasse o seu melhor canto,
Poderia ele finar-se...
No palco, apenas.

segunda-feira, março 13, 2006

A necessidade faz o engenho


Esta foto, pitoresca no mínimo, ilustra bem o engenho do ser humano, quando confrontado com a necessidade, por um lado, e a falta de meios adequados, no outro...

A palavra desenrascar só existe em português, mas a aplicação do termo existe além fronteiras!