Pesquisas Inconformadas

sábado, outubro 30, 2004

Obrigado.

Do fundo do coração... eu não merecia isto!
Obrigado.

sexta-feira, outubro 29, 2004

Será que este presidente tem... Tomates?

Não, não. Não é o mais recente anúncio da voluptuosa Marisa Cruz, ao Santal Rad, mas podia ser. Como pano de fundo ver-se-ia Santana Flopes, Luís Dengado e Morrais Sarrminto a dizerem as habituais bacoradas! Depois ver-se-ia o Super Presidente (ou a Super Primeira Dama caso este estivesse indisposto) com uma garrafa do mais potente Fairy-Super-Ultra-Pop e lavar-lhes a boca com água e sabão.

Pensando bem, se calhar é melhor chamar a Super Primeira Dama pois essa certamente tê-los-à no sítio!

Quando o Durão Burroso abandonou o carrocel para se dedicar a vôos mais altos (devem ter sido os loopings de bruxelas que o fascinaram), mesmo sendo inconstitucional, dei a mão à palmatória à decisão do nosso PR. Acreditava, e ainda acredito, que o país não se iria aguentar com a queda de um governo ainda a tentar mostrar trabalho, ao qual não havia uma oposição matura e credível e com o cenário geopolítico internacional (ainda) em cena.

Mas, o dar o benefício da dúvida, não significa que não vá analisando os factos e que me quede conformado com as escolhas tomadas. De facto estou em crer que a diferença entre um homem inteligente e um político (políticos inteligentes são uma espécie rara) é que o primeiro, ao verificar que se enganou, admite-o e tenta corrigir o(s) seu(s) erro(s) e o segundo primeiro tenta negar, se não conseguir tenta descartar-se da culpa para cima de outrem e se tudo falhar minimiza ao máximo (adoro paradoxos) o erro e/ou mina as acusações tentando divergir a atenção para outros assuntos mais mediáticos como os casos do tratamento da justiça nos casos da pedofilia, moderna (obviamente aqui não poderão ser deputados do PP) o preço do crude, a intervenção das forças de segurança no Iraque, etc.

E foi analisando que, passo a passo, verifiquei com os meus dois dedos de testa que os meus pais me deram que este (des)governo cada vez mais assume táticas que têm tanto de polémicas como de descaradas, sendo talvez esta última a razão que certamente levará muita gente a pensar se é verdade o que acabaram de ver/ouvir/ler! Mas é. E é com toda essa lata que este governo vai triunfantemente cavando a sepultura da democracia em portugal em prol da autocracia. Obviamente existem excepções, mas o que vejo no geral é demasiado evidente. Talvez tão evidente que é com as verdades que se anda a enganar o povo PT. E agora, o PR, fazendo juz nas suas palavras aquando da aceitação de Pedro Santana Flopes tem a oportunidade de ouro para mostrar que, o que afirmou na altura, não era um bluff ou uma ameaça velada.

As declarações do Prof. Martelo vieram incendiar esta questão. Certamente "em prol do bem partidário" a maioria das Santanetes estariam certos que ele ficaria mudo e quedo. Mas tal não sucedeu. As "ameças" de Sarrminto de mudar a lei da TV e as competências da AACS e a constante campanha eleitoral à presidência daquele que deveria ser o chefe deste (des)governo levam-me a crer que este (des)governo fará certamente pior aos portugueses do que 3 meses sem governo e irmos a votos em eleições antecipadas.

domingo, outubro 24, 2004

Grão a grão, se vai criando uma revolução...

Ora se o (des)governo "está falido", seria de esperar que este tomasse medidas extraordinárias para repor a normal situação. Mas não é isso que acontece. O Santana Flopes foi ter com o Bago Feliz e disse "Olha lá, eu não quero que me faltes ao respeito, ouviste? Vai já chamar a tua filha!" OOPS, isto foi noutra conversa... huuum, onde coloquei a K7? Ah! Aqui está:

"Olha lá, vamos ter de dar aumentos à Função Pública!"
"Mas nós não temos dinheiro..."
"Já prometi! Tens de cumprir"
"Mas, mas..."
"Desenrasca-te, vai buscá-lo onde quiseres, mas temos de dar aumentos à FP!"

E onde é que o (des)governo, quando precisa de dinheiro, o vai buscar? Onde?? Ao mesmo sítio de sempre, claro está! Anunciam-se aumentos no Imposto Automóvel e no Imposto Sobre (produtos) Petrolíferos!

É de bradar aos céus porque ambos os impostos pagam Imposto sobre o Valor Acrescentado. Quem é que vai pagar as contas do estado, as viagens dos ministros, a renovação da frota de carros e a redecoração dos "Offices" dos "Boys"? O desgraçado que tem o salário mais baixo e os preços mais altos da Europa, sendo o preço dos carros talvez o mais exagerado! Por um lado sobem os preços dos veículos novos e, por outro, aumentam-se os limites mínimos do ISP para que (e especialmente que agora toda a gente pede a baixa neste imposto), se o governo vier a intervir e aproximar o ISP da sua taxa mínima, essa fasquia mínima seja alta o suficiente!

É o célebre caso de tentar tapar com as mãos um copo com mais e 10 furos! Tapa de um lado, destapa de outro! Com estas medidas, nas próximas eleições está claro em quem não votarei!

E vou-me fartar de rir (se) quando Bruxelas abrir as portas ao livre comércio de veículos! Porque nessa altura o (des)governo vai perder a sua fórmula mágica de arrecadar receitas e aí sim, vai-se ver o Santana de tanga!

Pergunta (im)pertinente

Porque é que, à noite, os passeios da Av. da Liberdade em Lisboa servem de estacionamento e o estacionamento subterrâneo está livre?

Querem ver que o Hard Rock Cafe está cheio de tesos que não têm dinheiro para pagar o parque? E a Polícia, essa, mostra-se claramente solidária. Afinal ter um Mercedes, um BMW ou um Alfa Romeu custa muito dinheiro e em tempo de crise há que apertar o cinto!

quinta-feira, outubro 07, 2004

Professor Martelo volta, estás perdoado.

A censura voltou, mas está mais esperta. É astuta que nem uma raposa. Está dissimulada e avança sem pressas. Pé ante pé, com o consentimento de todos os que se calam perante as suas tímidas investidas, vai conquistando palmo a palmo terreno na sociedade portuguesa.

Agora foi a vez do Professor Martelo que, com a isenção que lhe era possível, e, devo dizê-lo, que excedeu claramente as minhas expectativas sendo ele um militante tão laranja, foi acusado pelos próprios pares de estar contra (e muito bem, no meu entender) o (des)governo, contra o partido, contra a pátria e sabe-se lá se contra o mundo e Deus. O Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, com a classe que lhe é inegável, saiu sem dizer uma palavra. A meu ver ele deveria fazê-lo no próximo Domingo, "on the air", explicando porque sai.

Ficar representaria ir contra a vontade do partido, ou pelo menos contra a vontade reinante do partido. Ficar poderia originar cisões e muito mais polémica do que a sua saída eventualmente está e irá causar. E a última coisa que o PSD precisa neste momento, em que tem um novo (des)governo a querer mostrar trabalho para se apresentar de "cara lavada" nas próximas eleições, é de ver a sua roupa suja lavada em público.

Mas não se pense que, mesmo após o desmentido em público do ministro dos assuntos parlamentares, de que a sua intenção não era afastar o Prof. Martelo dos comentários (mas sim inserir "justeza" - não arrisco dizer justiça - na actualidade de comentários políticos), esta tática é nova! E não se esfreguem os olhos e não se leia nas entrelinhas, que vai-nos escapar o óbvio. O que é facto é que o objectivo primordial foi atingido. Os comentários pararam! O Prof. Martelo ter saído, pode ou não ser um efeito colateral, mas esta tática de acusar e, depois do mal estar feito, pedir desculpa porque não era aquilo que se queria, é cada vez mais usada e não pode ser entendida como um erro inocente. Porque não o é! É apenas e só mascarada como um erro inocente! Como o menino traquinas que, mesmo sabendo o que iria acontecer, partiu o vaso da mãe e depois pede desculpa com a maior cara-de-pau que só eles (os meninos traquinas) sabem fazer.

Até agora essa tática era apanágio do Paulo Tortas (alguém ainda se lembra do Caso Moderna?) e os seus 40 lambões mas já foi usada por EmBushte filho e, consequentemente, por Durão Burroso (embora não tão às claras) aquando da justificação da guerra do petróleo e do envio de tropas para o Iraque. Agora Santana Flops & His Boys começa a testá-la, porque o povo é sereno e resmunga mas não reclama utilizando as ferramentas legais. Mas a paciência do povo tem limites e se, da última vez, a revolução foi pacífica, numa próxima isso não é um facto garantido! E estes meninos traquinas estão a precisar de levar umas palmadas no rabo!! Mas só aos que não gostam :). Os outros levam um puxão de orelhas!

=:P

É por essas e por outras que me mantenho apartidário!

Eu é que não sou parvo (Media Markt)!

Portugal é um paraíso cheio de tansos que vão em lérias. É esta a conclusão a que chego quando entro em 3 ou 4 locais, grandes superfícies, e vejo que apesar de um deles ser de pior qualidade que os outros, tem tanta ou mais gente! Não, não estou a falar do IKEA porque, apesar de ser mais caro que os restantes IKEA europeus, ainda é mais barato que as outras lojas (se bem que alguns artigos não têm muita qualidade).

Este caso aconteceu comigo, neste dia de ponte em que eu fui um dos "felizardos" que teve de trabalhar. Já tinha ido ao Media Markt várias vezes e até já lá efectuei compras porque haviam produtos a bons preços. Mas desde que ouvi uma conversa entre um importador e um responsável pelo Media Markt, em pleno corredor público, sobre os preços do artigo desse importador estarem muito baratos (leia-se, abaixo do PVP recomendado) - e que me provou que não só é possível baixar os preços e ainda ter um bom lucro, como existe uma espécie de cartel entre os grandes e entre os importadores - que fiquei de pulga atrás da orelha. Depois veio o dia em que comprei um Kit Home Cinema da LG (era o sítio mais barato) e que descobri que não podia pagar com o cartão de crédito - porque, como está lá afixado, eles recusam-se a aceitar cartões de crédito para poderem fornecer os melhores preços possíveis (lérias, digo eu).

Ora, desta vez, queria comprar uma TV. Inicialmente queria uma LCD, mas como os preços (para uma TV com um ecrã decente) são ainda algo proibitivos e a qualidade é inferior às CRT, resolvi poupar o dinheiro para outras coisas. Mas mesmo dentro das CRT havia muita escolha o que torna difícil, ao comum dos mortais que está fora do ramo, escolher (acho que a ideia é essa, de maneira a levarmos o que nos impingem). Li um artigo na proteste em que tinha exactamente um teste às TV que eu queria, de 70 e 82 cm de ecrã. No teste apontavam 3 TV como escolhas acertadas mas, quando entrei nas lojas da especialidade (Rádio Popular, FNAC, Worten e Media Markt) vi que muitas outras TV "faltaram" ao teste sendo assim "chumbadas" por falta de comparência.

Decidi então restringir a minha escolha, utilizando algumas dicas que apanhei da Proteste, mas escolhendo o meu próprio caminho. Queria uma TV com ecrã acima de 70 cm, tecnologia de 100Hz, estéreo, com saída de som estéreo (para ligar ao home cinema), entradas de vídeo laterais (para ligar uma câmara ou a PS2), dois ou mais Euroconector e, de preferência, barata. Comecei utilizando como referência de comparação a JVC de 28" (72 cm) recomendada pela Proteste. De facto esta, tal como a sua irmã maior (32") eram muito boas escolhas, especialmente a mana grande pois o preço era muito semelhante! Mas não posso dizer que 700€ por uma TV seja propriamente barato pelo que me coloquei à procura. Eis que me deparo no site da Worten com uma Samsung de 28", com tudo o que eu queria (ainda faltava ver ao vivo) por um preço de 480€. Claro que quando a esmola é muita, o santo desconfia e eu sou como S. Tomé - ver para crer. Posto isto decido ir a alguns dos sítios mencionados acima e deixar a Worten para último pois, caso esta TV fosse tudo o que prometia e não houvesse a um preço semelhante (ou mais barato), quando lá fosse sairia de lá feliz comprador da TV que me "enchia as medidas".

Ora por acaso, ou talvez não, encontro a mesma TV no Media Markt. Porreiro, pensei, posso ver a TV ao vivo e compará-la com as outras. Tb tinham, aí, as JVC "de referência" e comecei a comparação. As JVC notavam-se que eram mais modernas, as Sony demasiado caras, as Philips ao nível das JVC (até no preço)... o que me deixou num dilema e vai de pedir ajuda. O empregado da Media Markt foi muito atencioso mas precisava de estudar melhor a lição. Isto porque lhe perguntei várias coisas e foi preciso ver in loco (menos mal), mas porque errou redondamente ao me dizer (com tal segurança) que a Samsung não tinha saída de som estéreo. Quase que acreditei e, com sinceridade, se a diferença entre ambas as TV não fosse de cerca de 200€ tinha trazido a JVC, mas sendo teimoso fui ver com os meus olhos. Desviei a Samsung e vejo que tinha lá as saídas... fiquei decidido a ir à Worten.

Chegando à Worten nem tudo foram peras doces porque todos os empregados estavam ocupados e eu já sabia o que queria, era só pagar e levar (é um pouco frustrante, mas...). Lá consegui um empregado semi-livre e feitas duas perguntas, foi só passar na caixa para pagar. E é aqui que começam as diferenças:

1 - Paguei com VISA - o preço era exactamente o mesmo, mas paguei com VISA. A Worten paga uma comissão à Unicre, o meu dinheiro só vai sair da conta no final do mês, mas todos ficam contentes;

2 - Levaram-me a TV a casa, sem pagar mais por isso. Não tinham a TV na loja, ficaram com os meus dados e levaram-ma a casa - desconheço este serviço por parte da Media Markt - no dia e hora que combinei (já a recebi e estou contente com o serviço);

3 - Não contentes com isso ainda me ligaram hoje a perguntar se correu tudo bem, se tinha alguma coisa a apontar e se estava satisfeito.

Posto isto, e correndo o risco de ser acusado de plágio, digo com toda a confiança... Fazer compras no Media Markt? Eu é que não sou parvo!