De tudo e de todos,
De palhaços e bobos
E dirigentes tolos.
De não ter dinheiro
Nem para dar um passeio...
A pé!
Porque para mais não tenho fé!
Do trânsito,
Do caos que é
Viver para trabalhar
Quando o normal seria
Trabalhar
Mais um dia
Para viver
O brotar do anoitecer,
O esplendor do amanhecer...
Não! Chega! Basta!
Vou passar a pasta
(espero que) Solenemente!
Se não... à rasca.
Como for!
Tanto se me dá!
Na lapela uma flor
Na mão um guaraná.
Ginseng, Pau-de-cabinda
Publicidade enganosa, ainda
Neste virar de milénio.
Age-se como se nada fosse,
Como se o dinheiro se comesse, doce.
Vive-se à sorte...
E a vida, fica para o fim
Para um lamento no último suspiro
Já a espreitar o leito da morte.
Enfim...
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1 comentário:
(não vem nada a propósito mas não resisti)
Não acredito em coincidências. Tudo tem uma razão para ser como é. Somos nós que muitas vezes não temos a capacidade para entender essa razão. O template, o nome, Cabo Verde... algo me diz que quando me demorar aqui mais tempo vou encontrar mais alguma coisa :-)
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