Armas com chips que só disparam com o seu "dono", scanners que mostram quem tem as mãos sujas, tecnologias de reconhecimento de "pensamentos"... estão já aí!
Segundo a Exame Informática estas três tecnologias começam agora a dar os seus passos no mundo, como o conhecemos (sim, porque há outros).
A NASA está a trabalhar num sistema que, através de um software específico e dois sensores colocados junto à maça de adão - huuum, será que não testaram nas mulheres? :c) - permite, em 92% dos casos testados, traduzir os impulsos nervosos enviados do cérebro para a garganta, aquando da tentativa de fala. Esta tecnologia será bastante útil a mudos e outras pessoas com problemas de fala, a ventríloquos, fala-baratos e políticos que adorem ouvir o som da sua voz, como o Paulo Tortas! Imagino o que será um ventríloquo enganar-se num espetáculo e pensar "merda, não era isto" :) ou o Tortas ligar-se a 4 ou 5 dispositivos destes para toda a gente o ouvir melhor! E prevejo que dentro de 5 a 10 anos as empresas de telemóveis tenham estes dispositivos a funcionar via wireless :c).
Quanto aos scanners, estes dispositivos emitem uma luz azul que mostra quem tem as mãos sujas e em que zona das mãos. Desta forma os empregados de hotelaria e o pessoal de saúde terá um poderoso auxiliar no combate aos germes. É pena é a luz azul ainda não eliminar os germes por ela própria... isso sim, seria um maravilhoso avanço. E poderia utilizar uma luz vermelha enquanto limpasse os germes e uma verde, no final, para assinalar quando estes estivessem mortinhos da silva :).
Saving the best for last...
Duas empresas, a FN Corporation e a VeriChip (este nome dá aso a trocadilhos giros) conceberam um chip que se coloca no dedo do gatilho e que assim evita que quem não for o dono da arma a possa utilizar. Os polícias e os militares, de acordo com a revista, são os potenciais utilizadores desta tecnologia. Eu diria mais! Diria que as forças de segurança serão os únicos, pelo menos, enquanto os hackers não encontrarem uma forma de "limparem" o chip para que os criminosos as possam "reciclar".
Em relação aos militares, são outros 500! Tenho uma firme convicção de que tudo o que é tecnologia de "inovação mundial" já é do domínio corriqueiro militar há pelo menos 5 ou mais anos. Tudo o que é tecnologia que permite uma vantagem estratégica em combate (físico ou de Inteligentzia) é prontamente "sonegado" para o domínio militar, desenvolvido ao extremo, e restringido o acesso apenas aos militares enquanto essa vantagem for latente. Apenas é divulgada para o público em geral (o tal mundo como o conhecemos) quando a tecnologia já não é uma vantagem clara e as empresas voltam-se então para os ávidos de tecnologia, para tentarem manter as suas receitas durante mais alguns anos.
Ora sendo assim não compreendo então porque é que os militares não fazem já uso desta tecnologia. De certeza que, por exemplo os americanos sitiados no iraque, utilizando-a iriam dificultar a utilização de armas roubadas. Ou as vantagens não são assim tão claras em relação às desvantagens (pois, da mesma forma, um colega de um companheiro caído não poderá fazer uso da arma desse companheiro), ou então estou a assistir a uma raridade, que é a de duas empresas conseguirem furar o lobby da indústria do armamento - eu acredito mais na primeira. Uma vantagem, clara, seria a obrigação de todas as empresas de armamento incluírem nos gatilhos das suas armas tecnologia deste género (chips e/ou biometria) de forma a que todas as armas que viessem para o mercado tivessem esta (verdadeira) medida de segurança (se bem que falar em segurança aliado ao armamento é um conceito algo dúbio - é como falar-se em nirvana e em nitroglicerina :cP).
segunda-feira, maio 31, 2004
Desenrascanso is a Portuguese word...
Todos os dias recebo dezenas de emails de qualidade duvidosa. Muitos deles são repetidos, que vêm de 3 ou 4 amigos diferentes e outros fazem-me pensar porque é que as pessoas se dão ao trabalho (especialmente Chain-letters)! Mas de vez em quando chegam umas pérolas como o texto de Portugal visto pelo Pravda e, agora, este sobre o "Nacional Desenrascanso" (ND). Não sei quem são os estudiosos que são referidos no email que colocam em causa a instituição que o ND se tornou, mas eles não devem morar no Portugal que eu conheço! Que ele exista noutros países, é normal, mas duvido que seja tão utilizado como neste cantinho à beira-mar plantado :B.
Desenrascanço (loosely translatable as "disentanglement") is a Portuguese word used, in common language, to express an ability to solve a problem without having the knowledge or the adequate tools to do so, by use of imaginative resources or by applying knowledge to new situations. Achieved when resulting in a hypothetical good-enough solution. When that good solution doesn't occur we got a failure (enrascanço - entanglement). It is taught, more or less, informally in some Portuguese institutions, such as universities, navy or army. Portuguese people, strongly believe it to be one of the their most valued virtues and a living part of their culture. Desenrascanço, in fact, is the opposite of planning, but managing for the problem not becoming completely out of control and without solution.
However, some critics disagree with the association of the concept of desenrascanço with the mainstream Portuguese culture. They argue that desenrascanço is just a minor feature of some portuguese subcultures confined to some non-representative groups and to the end of the 20th century. Critics point out that in the last 30 years the education and culture of the portuguese people improved considerably and that the importance of desenrascanço is declining. Sometimes, the concept is related by some to the discoveries period or to student activities in the 15th century. But sceptics doubt there is any substantial prove of that relation. Critics also argue that there are other sub-cultures in other countries with equivalent concepts and that desenrascanço is not an exclusive of the Portuguese culture.
:c)
Desenrascanço (loosely translatable as "disentanglement") is a Portuguese word used, in common language, to express an ability to solve a problem without having the knowledge or the adequate tools to do so, by use of imaginative resources or by applying knowledge to new situations. Achieved when resulting in a hypothetical good-enough solution. When that good solution doesn't occur we got a failure (enrascanço - entanglement). It is taught, more or less, informally in some Portuguese institutions, such as universities, navy or army. Portuguese people, strongly believe it to be one of the their most valued virtues and a living part of their culture. Desenrascanço, in fact, is the opposite of planning, but managing for the problem not becoming completely out of control and without solution.
However, some critics disagree with the association of the concept of desenrascanço with the mainstream Portuguese culture. They argue that desenrascanço is just a minor feature of some portuguese subcultures confined to some non-representative groups and to the end of the 20th century. Critics point out that in the last 30 years the education and culture of the portuguese people improved considerably and that the importance of desenrascanço is declining. Sometimes, the concept is related by some to the discoveries period or to student activities in the 15th century. But sceptics doubt there is any substantial prove of that relation. Critics also argue that there are other sub-cultures in other countries with equivalent concepts and that desenrascanço is not an exclusive of the Portuguese culture.
:c)
sexta-feira, maio 28, 2004
Tróia (ou Aquiles, o bruto)
Fui ver o filme enquanto o Porto se tornou campeão europeu!
É o estilo de filme que gosto de ver no grande ecrã! De proporções (e orçamento) épicas e original qb.
Mas tenho algumas críticas a fazer... Aquiles, para um herói, está um bocado embrutecido demais. Sinceramente isso agradou-me porque, sendo o Pão das Pitas (trocadilho de humor inglês com Brad Pitt), estava à espera de um herói de ofuscar o sol. Mas isso não aconteceu e foi bom. Mas, em certas alturas, achei-o demasiado sádico e bruto. A mensagem que tentam passar é quase que demasiado simplista... ele não reconhece a autoridade do Rei grego, mas não se explica porquê. Não se explica (no meu entender as tentativas são tb demasiado simplistas) aquela sua ambição pela glória... Mas depois há momentos bem conseguidos de volta da personagem e que safam um pouco a falta de explicativa à volta dele.
Agora a cena da morte... oh meuze amiguze... não habia nexexidadezeze... aquilo dá impressão que acabaram o filme e fizeram como os gajos da pub do totoloto (palmada na testa) - quase que nos esquecíamos de matar o gajo! E pronto, em 5 minutos "cozinharam" a morte do "artista".
Eh :cP
É o estilo de filme que gosto de ver no grande ecrã! De proporções (e orçamento) épicas e original qb.
Mas tenho algumas críticas a fazer... Aquiles, para um herói, está um bocado embrutecido demais. Sinceramente isso agradou-me porque, sendo o Pão das Pitas (trocadilho de humor inglês com Brad Pitt), estava à espera de um herói de ofuscar o sol. Mas isso não aconteceu e foi bom. Mas, em certas alturas, achei-o demasiado sádico e bruto. A mensagem que tentam passar é quase que demasiado simplista... ele não reconhece a autoridade do Rei grego, mas não se explica porquê. Não se explica (no meu entender as tentativas são tb demasiado simplistas) aquela sua ambição pela glória... Mas depois há momentos bem conseguidos de volta da personagem e que safam um pouco a falta de explicativa à volta dele.
Agora a cena da morte... oh meuze amiguze... não habia nexexidadezeze... aquilo dá impressão que acabaram o filme e fizeram como os gajos da pub do totoloto (palmada na testa) - quase que nos esquecíamos de matar o gajo! E pronto, em 5 minutos "cozinharam" a morte do "artista".
Eh :cP
Curiosidades...
Quando estiver farto do Google em PT, posso escolher uma outra "língua" como Hacker, Elmer Fud, ou o mais popular Klingon :)
É só clicar aqui!
:cD
É só clicar aqui!
:cD
Nunca digas nunca...
Nunca,
é muito tempo...
Nunca
matei ninguém,
mas também,
nunca,
ninguém,
matou alguém
que eu conheça.
Nunca
roubei alguém,
mas também,
nunca
passei fome.
Nunca
fiquei sem casa,
mas também,
nunca
passei pela miséria.
Nunca passei sede,
Nunca passei por privações,
Nunca pesquei um peixe, nem com rede!
Nem nunca fui aplaudido por multidões.
Nunca saltei
de um precipício para o mar,
tal como nunca me afoguei,
nem de bungee quis saltar!
Que direito então,
tenho de encher o peito de ar,
para dizer tal palavrão,
como Nunca, nunca, nunca...
sem ser a brincar?
Nunca é muito tempo,
e o tempo,
esse,
é um brincalhão.
Brinca com as memórias,
troca-nos as histórias
e no que hoje dissemos sim,
amanhã dizemos que não!
NP28052004
é muito tempo...
Nunca
matei ninguém,
mas também,
nunca,
ninguém,
matou alguém
que eu conheça.
Nunca
roubei alguém,
mas também,
nunca
passei fome.
Nunca
fiquei sem casa,
mas também,
nunca
passei pela miséria.
Nunca passei sede,
Nunca passei por privações,
Nunca pesquei um peixe, nem com rede!
Nem nunca fui aplaudido por multidões.
Nunca saltei
de um precipício para o mar,
tal como nunca me afoguei,
nem de bungee quis saltar!
Que direito então,
tenho de encher o peito de ar,
para dizer tal palavrão,
como Nunca, nunca, nunca...
sem ser a brincar?
Nunca é muito tempo,
e o tempo,
esse,
é um brincalhão.
Brinca com as memórias,
troca-nos as histórias
e no que hoje dissemos sim,
amanhã dizemos que não!
NP28052004
Já me esquecia! Parabéns ao Porto
PORTOgal é campeão europeu!
Duplos parabéns! Triplos!
Parabéns pela vitória!
Parabéns por elevarem o futebol português aos píncaros mundiais!
E parabéns porque é certo,certinho, que o Mourinho não fica cá! Eu, que sou conven... er... confiante, ao pé do gajo sou humilde! E viva o Chelsea!
:)
Poooorto!
(o meu SCP contenta-se com o Queiroz :(... fonix)
Duplos parabéns! Triplos!
Parabéns pela vitória!
Parabéns por elevarem o futebol português aos píncaros mundiais!
E parabéns porque é certo,certinho, que o Mourinho não fica cá! Eu, que sou conven... er... confiante, ao pé do gajo sou humilde! E viva o Chelsea!
:)
Poooorto!
(o meu SCP contenta-se com o Queiroz :(... fonix)
(sem) Tempo
O Tempo,
perguntou ao Tempo,
quanto tempo o Tempo tem!
O Tempo,
respondeu ao Tempo,
que tem tanto tempo quanto o Tempo, tempo tem!
(autor desconhecido)
perguntou ao Tempo,
quanto tempo o Tempo tem!
O Tempo,
respondeu ao Tempo,
que tem tanto tempo quanto o Tempo, tempo tem!
(autor desconhecido)
domingo, maio 23, 2004
Sobre o casamento de Letícia e Felipe!
Compreendo alguma da histeria que se faça à volta de algum evento sobre a realeza, nomeadamente neste caso sobre o casamento real espanhol! Afinal quem não gostaria de ser um príncipe ou uma princesa e viver uma história de conto de fadas ou digna de se fazer um filme?
Mas depois sou assolado pela realidade e lembro-me que na época medieval, a época dos reis e raínhas, a nobreza não era escolhida pelo povo e o título de rei era passado de pai para filho, como se o simples facto de se nascer com dinheiro fizesse de alguém uma pessoa melhor em termos de carácter, inteligência, presença de espírito, sentido de justiça e outros elementos necessários e imprescindíveis a quem se quer que seja um líder de um povo. A única altura em que o povo tinha algum poder era quando havia uma revolução e se matavam uns quantos nobres e às vezes alguns reis e/ou raínhas! Senão, tinha de se aguentar à bronca até que o/a rei/raínha batesse a bota ou fosse assassinado/a!
Lembro-me também que as intrigas de corredor e os jogos de interesses, culminavam muitas vezes com o assassínio ou exílio de alguém! Por muito que me apeteça exilar o Tortas para o meio dos Zulus ou dos bosquímanes, sei que como alguém civilizado devo aprender a viver com as suas opiniões... Lembro-me ainda que o povo muitas vezes vivia oprimido e sem condições e era tratado nitidamente como carne para canhão, como lacaios cujo único propósito era servir a "nobreza". A sua única safa era ganharem dinheiro (sem colocar em causa os métodos), muito, irem para o exército, ou irem para o clero e, teoricamente, abandonarem a vida mundana (o sexo, pois claro). Que os casamentos entre nobres eram "arranjados" pelos pais e que, acima de tudo, era a aparência que mais contava. Mesmo que esta fosse maioritariamente artificial.
Mas, claro, para o cidadão normal, o zé povinho de vistas curtas e memória selectiva, é mais fácil pensar no Príncipe Felipe como um cavaleiro andante, qual Rei Artur com sangue de D. Quixote, e em Letícia como a camponesa, a gata borralheira, que foi salva pelos braços do seu amado príncipe de ter de levar uma vida de escravidão. Só assim se compreende a histeria que passa pelas imprensa e televisão!
Felizmente há alguns exemplos de que as coisas estão a mudar! Alguns "earth-shatering events" que nos levam, lentamente, a abrir os olhos e olharem para esta gente como gente que são e não pelos supostos títulos "nobres" que têm. A princesa rebelde, Stefanie do Mónaco, é um exemplo claro disso e muitos dos cabelos brancos que Rainier tem devem-se certamente às "travessuras" (como de certo serão chamadas no principado do Mónaco) desta princesa com pêlo na venta. A morte de Diana (não que seja um evento feliz) também veio lançar muitas dúvidas sobre se de facto a vida dos príncipes é assim tão perfeita quanto se julga, ou se é apenas fabricada para parecer perfeita! E, felizmente, alguns dos jovens príncipes europeus vão-se dedicando mais às tarefas humanas e menos às aristocratas.
Até lá, até à completa integração da "nobreza" na sociedade moderna, vou agradecendo à TV por cabo, à internet, às revistas masculinas e à minha saúde física e mental o fornecerem-me a capacidade de me abstrair de toda esta espiral de euforia sem sentido!
Mas depois sou assolado pela realidade e lembro-me que na época medieval, a época dos reis e raínhas, a nobreza não era escolhida pelo povo e o título de rei era passado de pai para filho, como se o simples facto de se nascer com dinheiro fizesse de alguém uma pessoa melhor em termos de carácter, inteligência, presença de espírito, sentido de justiça e outros elementos necessários e imprescindíveis a quem se quer que seja um líder de um povo. A única altura em que o povo tinha algum poder era quando havia uma revolução e se matavam uns quantos nobres e às vezes alguns reis e/ou raínhas! Senão, tinha de se aguentar à bronca até que o/a rei/raínha batesse a bota ou fosse assassinado/a!
Lembro-me também que as intrigas de corredor e os jogos de interesses, culminavam muitas vezes com o assassínio ou exílio de alguém! Por muito que me apeteça exilar o Tortas para o meio dos Zulus ou dos bosquímanes, sei que como alguém civilizado devo aprender a viver com as suas opiniões... Lembro-me ainda que o povo muitas vezes vivia oprimido e sem condições e era tratado nitidamente como carne para canhão, como lacaios cujo único propósito era servir a "nobreza". A sua única safa era ganharem dinheiro (sem colocar em causa os métodos), muito, irem para o exército, ou irem para o clero e, teoricamente, abandonarem a vida mundana (o sexo, pois claro). Que os casamentos entre nobres eram "arranjados" pelos pais e que, acima de tudo, era a aparência que mais contava. Mesmo que esta fosse maioritariamente artificial.
Mas, claro, para o cidadão normal, o zé povinho de vistas curtas e memória selectiva, é mais fácil pensar no Príncipe Felipe como um cavaleiro andante, qual Rei Artur com sangue de D. Quixote, e em Letícia como a camponesa, a gata borralheira, que foi salva pelos braços do seu amado príncipe de ter de levar uma vida de escravidão. Só assim se compreende a histeria que passa pelas imprensa e televisão!
Felizmente há alguns exemplos de que as coisas estão a mudar! Alguns "earth-shatering events" que nos levam, lentamente, a abrir os olhos e olharem para esta gente como gente que são e não pelos supostos títulos "nobres" que têm. A princesa rebelde, Stefanie do Mónaco, é um exemplo claro disso e muitos dos cabelos brancos que Rainier tem devem-se certamente às "travessuras" (como de certo serão chamadas no principado do Mónaco) desta princesa com pêlo na venta. A morte de Diana (não que seja um evento feliz) também veio lançar muitas dúvidas sobre se de facto a vida dos príncipes é assim tão perfeita quanto se julga, ou se é apenas fabricada para parecer perfeita! E, felizmente, alguns dos jovens príncipes europeus vão-se dedicando mais às tarefas humanas e menos às aristocratas.
Até lá, até à completa integração da "nobreza" na sociedade moderna, vou agradecendo à TV por cabo, à internet, às revistas masculinas e à minha saúde física e mental o fornecerem-me a capacidade de me abstrair de toda esta espiral de euforia sem sentido!
Já me esquecia de ver o gato fedorento!
Não vi tudo, quando comecei a ver já ia no fim do sketch do homem que ficou com duas pessoas para repetirem o final das suas frases! "Isto é que é prestígio" :).
Adorei o episódio da casa que tinha ursos. Golpe de génio estes malandros :): "Mas olhe que a casa tem placa"; "Pois, mas tem ursos!".
Já para não falar da mensagem do PM!
:):
Adorei o episódio da casa que tinha ursos. Golpe de génio estes malandros :): "Mas olhe que a casa tem placa"; "Pois, mas tem ursos!".
Já para não falar da mensagem do PM!
:):
sábado, maio 22, 2004
Pirralha
A minha sobrinha já anda (sozinha) e agora é vê-la mandar grandes espalhos sempre que se entusiasma e começa a correr, pois ainda não aprendeu a travar :)!
Em termos evolutivos os primeiros anos dos seres humanos são bastante mais interessantes que o resto das suas vidas. Não trocava estas pequenas-grandes conquistas dela pelo Nóbel do Saramago e/ou do Egas Moniz!
Em termos evolutivos os primeiros anos dos seres humanos são bastante mais interessantes que o resto das suas vidas. Não trocava estas pequenas-grandes conquistas dela pelo Nóbel do Saramago e/ou do Egas Moniz!
sexta-feira, maio 21, 2004
Mais testes...
Os Marretas foram buscar ao Cruzes este teste. Não era para o colocar, mas como gostei do resultado :), aqui vai!
You are a Metafilter.
You are a reliable source of constantly updated cool and ridiculous links.
Keep 'em coming.
Take the What Blogging Archetype Are You test at GAZM.org
Era bom que eu e o meu bloguito fosse assim, um Metabloguinho :).
You are a Metafilter.
You are a reliable source of constantly updated cool and ridiculous links.
Keep 'em coming.
Take the What Blogging Archetype Are You test at GAZM.org
Era bom que eu e o meu bloguito fosse assim, um Metabloguinho :).
"Convidado" movido para outra divisão da casa :)
Movi o Gato Fedorento para "Dia sim dia não" porque geralmente não têm mais de 2 posts por semana. Assim ficam mais à vontade nesta divisão da casa :).
Piada política :)
Durão num hospital de loucos...
Durante uma visita a um Hospital de loucos, Durão pergunta ao director qual o critério para definir se um paciente está curado ou não.
* Bem - diz o director - nós enchemos uma banheira e oferecemos uma colher de chá e uma chávena e pedimos para esvaziar a banheira.
* Entendi, diz Durão. Uma pessoa normal escolhe a chávena, que é maior.
* Não! Responde o director... Uma pessoa normal tira a tampa do ralo!
Durante uma visita a um Hospital de loucos, Durão pergunta ao director qual o critério para definir se um paciente está curado ou não.
* Bem - diz o director - nós enchemos uma banheira e oferecemos uma colher de chá e uma chávena e pedimos para esvaziar a banheira.
* Entendi, diz Durão. Uma pessoa normal escolhe a chávena, que é maior.
* Não! Responde o director... Uma pessoa normal tira a tampa do ralo!
quinta-feira, maio 20, 2004
Novo "convidado" - é pena é cheirar mal! :)
Descobri que alguns dos melhores humoristas portugueses têm um blog! São eles os (ainda não) famosos componentes do elenco do Gato Fedorento!
Quem não viu episódios como "O Homem a quem parece que aconteceu não-sei-quê" ou "Adérito o empregado exemplar" ou ainda "Gervásio Palha", não sabe o que perde. É com agrado que vejo que o humor português se levanta das cinzas (o Herman já está noutro tipo de humor que, na minha opinião, peca por tentar agradar a gregos e a troianos). Porém nem todos podem ter a sorte de conseguirem a projecção do Fernando Rocha com o Levanta-te e Ri, acabando por ser "relegados" para sketches no canal da SIC Radical como acontece no programa de Nuno Markl - o Perfeito Anormal.
Mas estes senhores têm um humor muito vivo e perspicaz. Inteligente, mordaz por vezes. Mesmo nos episódios em que não se gosta tanto há sempre que louvar o génio criativo de quem "instrumentou" o sketch. Com um pouco mais de maturidade e creio que dentro de algum tempo estes senhores atingirão o protagonismo merecido.
Quem não viu episódios como "O Homem a quem parece que aconteceu não-sei-quê" ou "Adérito o empregado exemplar" ou ainda "Gervásio Palha", não sabe o que perde. É com agrado que vejo que o humor português se levanta das cinzas (o Herman já está noutro tipo de humor que, na minha opinião, peca por tentar agradar a gregos e a troianos). Porém nem todos podem ter a sorte de conseguirem a projecção do Fernando Rocha com o Levanta-te e Ri, acabando por ser "relegados" para sketches no canal da SIC Radical como acontece no programa de Nuno Markl - o Perfeito Anormal.
Mas estes senhores têm um humor muito vivo e perspicaz. Inteligente, mordaz por vezes. Mesmo nos episódios em que não se gosta tanto há sempre que louvar o génio criativo de quem "instrumentou" o sketch. Com um pouco mais de maturidade e creio que dentro de algum tempo estes senhores atingirão o protagonismo merecido.
Saudades, contrição e sugestão...
Já não vinha à blogosfera há uns dias, para me divertir (só para "trabalhar"). Ainda me faltam meter os links a funcionar no novo look e o blogdomeugato tem-me dado àgua pela barba porque depois de ter o template todo correcto, o mesmo desapareceu (vá lá os posts ficaram!).
Tinha saudades de ler estas meninas e estes senhores também. Embora não concorde com tudo, encontro sempre grandes pérolas que me fazem rir e/ou sorrir e podia jurar que sinto as sinapses das minhas células cinzentas aumentar :).
Aproveito também para dizer ao meu amigo Stephen King, que gosto do aspecto da nova casa (está mais "Kinguesta"), mas que aquilo me dá dor de cabeça a ler... :(. Ah, já agora, vê lá se consegues alterar o código dos teus comentários pois estes parecem (desde sempre), que pertencem ao post seguinte :(.
Vou continuar a ler :).
Tinha saudades de ler estas meninas e estes senhores também. Embora não concorde com tudo, encontro sempre grandes pérolas que me fazem rir e/ou sorrir e podia jurar que sinto as sinapses das minhas células cinzentas aumentar :).
Aproveito também para dizer ao meu amigo Stephen King, que gosto do aspecto da nova casa (está mais "Kinguesta"), mas que aquilo me dá dor de cabeça a ler... :(. Ah, já agora, vê lá se consegues alterar o código dos teus comentários pois estes parecem (desde sempre), que pertencem ao post seguinte :(.
Vou continuar a ler :).
terça-feira, maio 18, 2004
Tão justos que eles são...
Isto, a confirmar-se, é muito grave! Para quem se autointitula de, entre outras coisas não menos relevantes, polícia do mundo... algo vai mal, no reino do emBUlSHite.
Não que eu fosse a favor de Gore, esse também era outro palerma, mas agora que os podres começam a vir a lume... será que BUlSHit ganhou MESMO as eleições?
I have my doubts...
Não que eu fosse a favor de Gore, esse também era outro palerma, mas agora que os podres começam a vir a lume... será que BUlSHit ganhou MESMO as eleições?
I have my doubts...
quinta-feira, maio 13, 2004
Eu juro...
Ainda na onda dos testes, fiz o outro teste que está no site do post anterior, mas decidi não o publicar...
Ainda não tive pachorra para ver como é que vou inserir neste template os meus links, mas isso não me impede de os visitar por memória. Assim, vai de ir ao site desta senhora e qual não é o meu espanto quando vejo que ela também fez os testes e teve os mesmos resultados do que eu... Abraham Lincoln e Easy Rider :).
Eu juro que não sou o marido dela, nem irmão, nem nada... aliás nem a conheço e só ouvi "falar" dela por causa do Pipi. Na altura, pela ideia dela de publicar em livro o blog do Pipi, deu para ver que era uma pessoa inteligente (e por isso seguir atentamente o seu blog). Agora confirma-se :) (isto sou eu no meu auge de modéstia, lol).
Hi hi hi hi hi...
Ainda não tive pachorra para ver como é que vou inserir neste template os meus links, mas isso não me impede de os visitar por memória. Assim, vai de ir ao site desta senhora e qual não é o meu espanto quando vejo que ela também fez os testes e teve os mesmos resultados do que eu... Abraham Lincoln e Easy Rider :).
Eu juro que não sou o marido dela, nem irmão, nem nada... aliás nem a conheço e só ouvi "falar" dela por causa do Pipi. Na altura, pela ideia dela de publicar em livro o blog do Pipi, deu para ver que era uma pessoa inteligente (e por isso seguir atentamente o seu blog). Agora confirma-se :) (isto sou eu no meu auge de modéstia, lol).
Hi hi hi hi hi...
quarta-feira, maio 12, 2004
Ponderações
O facto de lermos um artigo de opinião com o qual concordamos não significa que ele está certo, apenas que nos revemos nele (ou em parte).
terça-feira, maio 11, 2004
Portugal, visto da Rússia
Abaixo vai uma cópia de um email que me foi enviado e cujo conteúdo (relativamente às fontes do mesmo) eu desconheço se é factual mas, mesmo assim, é um email que dá que pensar acerca de como é que os outros nos vêem. Basicamente é a resposta, pela inversa, da velha questão do porquê dos portugueses serem dos melhores profissionais no estrangeiro, mas não no próprio país:
Portugal no Pravda
PORTUGAL: PESSIMISMO/PEDOFILIA
São dois os principais problemas de Portugal: os poucos pessimistas profissionais, que passam a vidam a contaminar o resto da população, e uma governação inadequada, ineficiente, ineficaz e fora de contacto com a realidade no país.
Que Portugal e os portugueses têm inegáveis qualidades, não hajam dúvidas.
Não é por nada que Portugal é um país independente e a Catalunha, a Bretanha, a Escócia e a Bavária o não são.
Não é por nada que o português é a sétima língua mais falada no mundo, à frente do alemão, do francês e do italiano.
No entanto, estas qualidades precisam de ser cultivadas por quem foi eleito para liderar e dirigir o país.
O que acontece é que nem agora, nem por muito tempo, Portugal tem tido líderes dignos do seu povo, capazes de liderar a nação, realizar os projectos que foram escolhidos para realizar.
O resultado é uma onda de pessimismo, no meio dum mar de desemprego, desinteresse e desorientação que serve de combustível para a economia emocional não funcionar, aquela economia que é tão importante quanto a economia das quotas de oferta e procura.
A consequência é uma retracção não só da economia mas também do psique da sociedade, com uma introversão patológica a manifestar-se no escrutínio colectivo do umbigo nacional, ou um pouco mais abaixo.
A não-história da pedofilia, já uma psicose nacional, é um belíssimo exemplo de até onde pode chegar uma sociedade quando nem é orientada nem estimulada a pensar em horizontes mais saudáveis.
Há mais que um ano, a imprensa portuguesa regurgita a história do abuso sexual de meninos do orfanato/escola Casa Pia, apontando nomes sonantes da vida pública que nem têm lugar aqui, visto que até ser provado ao contrário, uma pessoa numa sociedade civilizada, é considerado inocente.
Na busca de quem foi ou quem não foi, deu origem ao levantamento na praça pública duma lista substancial de nomes do mundo artístico, desportivo, e político, aos mais altos níveis.
Não é a causa do pessimismo em Portugal, mas espelho dele.
A noção que "nós não prestamos, somos os coitadinhos da Europa e a alta sociedade é podre" se ouvia nos finais dos anos 70, desapareceu e com a não governação do primeiro-ministro José Barroso, voltou.
Está tangível, quanto mais para um estrangeiro que ama e estuda este país há 25 anos.
Outra manifestação deste pessimismo é a negatividade ao nível das conversas nos cafés (inaudíveis nos claustros de cristal onde pairam os governantes do país) acerca dum evento que a priori é a melhor hipótese que Portugal alguma vez tem tido para se projectar na comunidade internacional? o Euro 2004.
O Euro 2004 é o ponto desportivo mais alto na história quase milenar de Portugal.
É um dos três mais vistos eventos televisivos no mundo e é uma excelente oportunidade de enterrar de vez a falácia que Portugal é uma província espanhola.
Mas o que é que acontece?
Enquanto o resto da Europa se prepara com entusiasmo para o Campeonato da Europa em Futebol, se ouve em Portugal por todo o lado que os estádios não estão preparados, ou que não são seguros, ou que os aeroportos não estão adequados ou que vai haver problemas com hooliganismo ou com terrorismo.
Disparate!
Ou pior, uma vergonha, por quem perpetua este tipo de lixo que se chame notícias por aí.
Para começar, os estádios estão tão prontos que já se joga futebol neles.
Segundo, as normas de segurança têm de obedecer a rigorosíssimas normas de controlo estipuladas pela inflexível UEFA.
Terceiro, os aeroportos têm dos sistemas mais avançadas de controlo de tráfego aéreo, total e completamente integrados nos da União Europeia e mais, os adeptos não vão todos chegar no mesmo dia, nem todos de avião.
Quarto, quando os bilhetes foram vendidos na Internet, foi consultada a base de dados proferida pelas forças policiais dos países presentes no Euro 2004.
Quinto, Portugal é alguma vez um alvo para ataques terroristas, desde quando?
Só se fossem as FP-25 de Abril.
Porém, onde estão as autoridades a explicarem a verdade, a estimular a população, a instalar o optimismo, não só para o Euro 2004 mas para galvanizar a economia, a liderar o país?
Exactamente onde estiveram, estes ou outros, quando os interesses dos portugueses estavam a ser vendidos por um preço barato, o que levou gradualmente à situação actual em que uma família portuguesa gasta substancialmente mais do seu ordenado em necessidades básicas do que no resto da Europa.
Não se admite que num supermercado espanhol, se encontram exactamente os mesmos produtos bem mais baratos do que em Portugal, não se admite que no Reino Unido o cesto básico de alimentos custa bastante menos, quando se ganha cinco, seis ou sete vezes mais.
Há duas semanas, vi três restaurantes no centro de Londres com o cartaz "Comam o que quiserem por £5.45" - 9 Euros, ou um pouco menos. Os portugueses gastam uma fatia tão grande do seu ordenado em mantimentos fundamentais que não há capital disponível para os serviços, restringindo a economia a um modelo básico e muito primário.
Se bem que Portugal é um país pequeno, também é a Bélgica, a Dinamarca, os Países Baixos, o Luxemburgo, a Suiça, a Irlanda.
Estes países têm um plano de médio e longo prazo e nestes países ganham os lugares de destaque pessoas competentes e devidamente qualificadas e formadas.
Em Portugal, o plano é ganhar as próximas eleições, ponto final.
O que acontece depois? Há uma onda laranja ou cor-de-rosa a varrer o país e ocupar todos os quadros altos e médios, seja em ministérios, em faculdades, em firmas, até em hospitais.
O grande plano é, quanto muito, de quatro anos, o que explica a pequenez de pensamento e a falta de visão personalizada por uma ministra das finanças que trata a economia do país como se fosse uma dona de casa maníaca, que, munida com uma tesoura gigante, tenta transformar um lençol de cama de casal numa bata para uma boneca diminuta?
Corta, corta, corta.
O resultado disso tudo é o que se vê: desempregados à espera de emprego durante largos meses, não semanas, sem receberem um tostão do governo que elegeram para os proteger.
Quão conveniente por isso que o país fale de pedófilos e não da economia, do emprego, da falta de poder de liderança deste "governo" PSD/PP, da ausência duma cariz democrático, ou social, ou popular, da ausência do contacto ou calor humano destes, que foram eleitos para proteger seus cidadãos.
O que fizeram?
Absolutamente nada.
Lamentaram que o país era um caos, e calaram-se.
Então, onde estão as políticas de salvação?
Portugal está, e por muito tempo tem sido, liderado por uma argamassa de cinzentos incompetentes que venderam os interesses do país irresponsável e negligentemente para fora.
Portugal precisa de quem tenha o brio e a chama suficiente para incendiar a paixão do povo deste país lindo, desta pérola do Atlântico, de ajudá-lo a ir ao encontro dos seus sonhos, acreditar em si, redescobrir as suas consideráveis qualidades e colocar Portugal num lugar de destaque entre a comunidade internacional.
O leitor pode apontar quem tenha feito isso nos últimos anos?
O José Barroso está a fazê-lo?
Caso contrário, se não descobrir, e rapidamente, quem for competente para governar este país, os projectos audazes e brilhantes, que vão de mãos dadas com o espírito e a alma portuguesa, como por exemplo a EXPO 98 e a EURO 2004, ambos com uma gestão excelente e uma preparação de que poucos países se poderiam gabar, perder-se-ão no mar de lamúria que assola Portugal.
Francamente, a paciência dos que tanto lutaram para fazer qualquer coisa deste rectângulo atlântico, começa a esgotar-se.
Já que gostam de dizer que quem não está bem deve mudar-se, começa a ser uma excelente ideia.
Timothy BANCROFT-HINCHEY
Director e Chefe de Redacção
PRAVDA.Ru
Versão portuguesa
Portugal no Pravda
PORTUGAL: PESSIMISMO/PEDOFILIA
São dois os principais problemas de Portugal: os poucos pessimistas profissionais, que passam a vidam a contaminar o resto da população, e uma governação inadequada, ineficiente, ineficaz e fora de contacto com a realidade no país.
Que Portugal e os portugueses têm inegáveis qualidades, não hajam dúvidas.
Não é por nada que Portugal é um país independente e a Catalunha, a Bretanha, a Escócia e a Bavária o não são.
Não é por nada que o português é a sétima língua mais falada no mundo, à frente do alemão, do francês e do italiano.
No entanto, estas qualidades precisam de ser cultivadas por quem foi eleito para liderar e dirigir o país.
O que acontece é que nem agora, nem por muito tempo, Portugal tem tido líderes dignos do seu povo, capazes de liderar a nação, realizar os projectos que foram escolhidos para realizar.
O resultado é uma onda de pessimismo, no meio dum mar de desemprego, desinteresse e desorientação que serve de combustível para a economia emocional não funcionar, aquela economia que é tão importante quanto a economia das quotas de oferta e procura.
A consequência é uma retracção não só da economia mas também do psique da sociedade, com uma introversão patológica a manifestar-se no escrutínio colectivo do umbigo nacional, ou um pouco mais abaixo.
A não-história da pedofilia, já uma psicose nacional, é um belíssimo exemplo de até onde pode chegar uma sociedade quando nem é orientada nem estimulada a pensar em horizontes mais saudáveis.
Há mais que um ano, a imprensa portuguesa regurgita a história do abuso sexual de meninos do orfanato/escola Casa Pia, apontando nomes sonantes da vida pública que nem têm lugar aqui, visto que até ser provado ao contrário, uma pessoa numa sociedade civilizada, é considerado inocente.
Na busca de quem foi ou quem não foi, deu origem ao levantamento na praça pública duma lista substancial de nomes do mundo artístico, desportivo, e político, aos mais altos níveis.
Não é a causa do pessimismo em Portugal, mas espelho dele.
A noção que "nós não prestamos, somos os coitadinhos da Europa e a alta sociedade é podre" se ouvia nos finais dos anos 70, desapareceu e com a não governação do primeiro-ministro José Barroso, voltou.
Está tangível, quanto mais para um estrangeiro que ama e estuda este país há 25 anos.
Outra manifestação deste pessimismo é a negatividade ao nível das conversas nos cafés (inaudíveis nos claustros de cristal onde pairam os governantes do país) acerca dum evento que a priori é a melhor hipótese que Portugal alguma vez tem tido para se projectar na comunidade internacional? o Euro 2004.
O Euro 2004 é o ponto desportivo mais alto na história quase milenar de Portugal.
É um dos três mais vistos eventos televisivos no mundo e é uma excelente oportunidade de enterrar de vez a falácia que Portugal é uma província espanhola.
Mas o que é que acontece?
Enquanto o resto da Europa se prepara com entusiasmo para o Campeonato da Europa em Futebol, se ouve em Portugal por todo o lado que os estádios não estão preparados, ou que não são seguros, ou que os aeroportos não estão adequados ou que vai haver problemas com hooliganismo ou com terrorismo.
Disparate!
Ou pior, uma vergonha, por quem perpetua este tipo de lixo que se chame notícias por aí.
Para começar, os estádios estão tão prontos que já se joga futebol neles.
Segundo, as normas de segurança têm de obedecer a rigorosíssimas normas de controlo estipuladas pela inflexível UEFA.
Terceiro, os aeroportos têm dos sistemas mais avançadas de controlo de tráfego aéreo, total e completamente integrados nos da União Europeia e mais, os adeptos não vão todos chegar no mesmo dia, nem todos de avião.
Quarto, quando os bilhetes foram vendidos na Internet, foi consultada a base de dados proferida pelas forças policiais dos países presentes no Euro 2004.
Quinto, Portugal é alguma vez um alvo para ataques terroristas, desde quando?
Só se fossem as FP-25 de Abril.
Porém, onde estão as autoridades a explicarem a verdade, a estimular a população, a instalar o optimismo, não só para o Euro 2004 mas para galvanizar a economia, a liderar o país?
Exactamente onde estiveram, estes ou outros, quando os interesses dos portugueses estavam a ser vendidos por um preço barato, o que levou gradualmente à situação actual em que uma família portuguesa gasta substancialmente mais do seu ordenado em necessidades básicas do que no resto da Europa.
Não se admite que num supermercado espanhol, se encontram exactamente os mesmos produtos bem mais baratos do que em Portugal, não se admite que no Reino Unido o cesto básico de alimentos custa bastante menos, quando se ganha cinco, seis ou sete vezes mais.
Há duas semanas, vi três restaurantes no centro de Londres com o cartaz "Comam o que quiserem por £5.45" - 9 Euros, ou um pouco menos. Os portugueses gastam uma fatia tão grande do seu ordenado em mantimentos fundamentais que não há capital disponível para os serviços, restringindo a economia a um modelo básico e muito primário.
Se bem que Portugal é um país pequeno, também é a Bélgica, a Dinamarca, os Países Baixos, o Luxemburgo, a Suiça, a Irlanda.
Estes países têm um plano de médio e longo prazo e nestes países ganham os lugares de destaque pessoas competentes e devidamente qualificadas e formadas.
Em Portugal, o plano é ganhar as próximas eleições, ponto final.
O que acontece depois? Há uma onda laranja ou cor-de-rosa a varrer o país e ocupar todos os quadros altos e médios, seja em ministérios, em faculdades, em firmas, até em hospitais.
O grande plano é, quanto muito, de quatro anos, o que explica a pequenez de pensamento e a falta de visão personalizada por uma ministra das finanças que trata a economia do país como se fosse uma dona de casa maníaca, que, munida com uma tesoura gigante, tenta transformar um lençol de cama de casal numa bata para uma boneca diminuta?
Corta, corta, corta.
O resultado disso tudo é o que se vê: desempregados à espera de emprego durante largos meses, não semanas, sem receberem um tostão do governo que elegeram para os proteger.
Quão conveniente por isso que o país fale de pedófilos e não da economia, do emprego, da falta de poder de liderança deste "governo" PSD/PP, da ausência duma cariz democrático, ou social, ou popular, da ausência do contacto ou calor humano destes, que foram eleitos para proteger seus cidadãos.
O que fizeram?
Absolutamente nada.
Lamentaram que o país era um caos, e calaram-se.
Então, onde estão as políticas de salvação?
Portugal está, e por muito tempo tem sido, liderado por uma argamassa de cinzentos incompetentes que venderam os interesses do país irresponsável e negligentemente para fora.
Portugal precisa de quem tenha o brio e a chama suficiente para incendiar a paixão do povo deste país lindo, desta pérola do Atlântico, de ajudá-lo a ir ao encontro dos seus sonhos, acreditar em si, redescobrir as suas consideráveis qualidades e colocar Portugal num lugar de destaque entre a comunidade internacional.
O leitor pode apontar quem tenha feito isso nos últimos anos?
O José Barroso está a fazê-lo?
Caso contrário, se não descobrir, e rapidamente, quem for competente para governar este país, os projectos audazes e brilhantes, que vão de mãos dadas com o espírito e a alma portuguesa, como por exemplo a EXPO 98 e a EURO 2004, ambos com uma gestão excelente e uma preparação de que poucos países se poderiam gabar, perder-se-ão no mar de lamúria que assola Portugal.
Francamente, a paciência dos que tanto lutaram para fazer qualquer coisa deste rectângulo atlântico, começa a esgotar-se.
Já que gostam de dizer que quem não está bem deve mudar-se, começa a ser uma excelente ideia.
Timothy BANCROFT-HINCHEY
Director e Chefe de Redacção
PRAVDA.Ru
Versão portuguesa
Face Lift
Aproveitei que o Blogger se modernizou, para modernizar um pouco o meu site. Mas agora estou cansado pelo que vou deixar para amanhã a tarefa de repor as personalizações perdidas...
Ainda bem que guardei o template antigo num ficheiro .txt no PC, antes de escolher o novo template :).
Ainda bem que guardei o template antigo num ficheiro .txt no PC, antes de escolher o novo template :).
segunda-feira, maio 10, 2004
domingo, maio 09, 2004
Feliz Aniversário
Irmã, filha e mãe, neste dia especial te desejo felicidades
para que troces do tempo nas próximas idades
estejas ao meu lado e nos faças felizes
assim como à actual e aos futuros petizes.
É com todo o amor que te faço esta rima
que mesmo sem a habilidade de quem esgrima
é com todo o amor de todo o meu coração
que te digo que te amo...(d'o teu irmão).
para que troces do tempo nas próximas idades
estejas ao meu lado e nos faças felizes
assim como à actual e aos futuros petizes.
É com todo o amor que te faço esta rima
que mesmo sem a habilidade de quem esgrima
é com todo o amor de todo o meu coração
que te digo que te amo...(d'o teu irmão).
quarta-feira, maio 05, 2004
Isto é que é jornalismo?
Vi a "reportagem" da SIC/SIC-Notícias, sobre o Carlos Cruz ter sido remetido para a detenção no domicílio, deixando para trás longos meses do "Serviço de Hotelaria do Estado".
A "reportagem" foi o mais triste espetáculo de jornalismo que eu já vi nos últimos tempos... fazendo uma comparação com o canal National Geographic, ou o Odisseia, pareciam um bando de abutres de volta de um elefante moribundo!
Isto é que é jornalismo? Atropelam-se os direitos de quem teve permissão para deixar a cadeia e ir para sua casa, praticamente sequestrando o seu veículo, tudo para tirar aquela foto, a tal que amanhã vai aparecer na publicação X, Y ou Z? Só faltou abrirem a porta e entrarem lá para dentro para conseguirem um ângulo melhor! Onde está o direito à dignidade do arguido? E a dignidade dos repórteres em tais actos? Vendeu-se, qual Judas por 30 dinheiros, em prol de obcessões pessoais (deles, ou de algum editor de jornal)? Até as prostitutas têm mais dignidade! Nem nas imagens da Unicef, AMI e outras organizações de ajuda humanitária, vi tanto desespero e ganância nos olhos de uma multidão, nem entre os mortos de fome na Etiópia ou Iraque.
Eu acho que não tinha tido tanta paciência... e tinha atropelado alguns!
A "reportagem" foi o mais triste espetáculo de jornalismo que eu já vi nos últimos tempos... fazendo uma comparação com o canal National Geographic, ou o Odisseia, pareciam um bando de abutres de volta de um elefante moribundo!
Isto é que é jornalismo? Atropelam-se os direitos de quem teve permissão para deixar a cadeia e ir para sua casa, praticamente sequestrando o seu veículo, tudo para tirar aquela foto, a tal que amanhã vai aparecer na publicação X, Y ou Z? Só faltou abrirem a porta e entrarem lá para dentro para conseguirem um ângulo melhor! Onde está o direito à dignidade do arguido? E a dignidade dos repórteres em tais actos? Vendeu-se, qual Judas por 30 dinheiros, em prol de obcessões pessoais (deles, ou de algum editor de jornal)? Até as prostitutas têm mais dignidade! Nem nas imagens da Unicef, AMI e outras organizações de ajuda humanitária, vi tanto desespero e ganância nos olhos de uma multidão, nem entre os mortos de fome na Etiópia ou Iraque.
Eu acho que não tinha tido tanta paciência... e tinha atropelado alguns!
Futebol III
O Porto passou à final da Champions League (nome fashion - menos murcom - da liga dos cómpeões).
Parabéns!
Agora é que ninguém segura o Mourinho...
Ainda bem :).
Parabéns!
Agora é que ninguém segura o Mourinho...
Ainda bem :).
segunda-feira, maio 03, 2004
Ivan's NAPALM
Comentários a este post do Ivan.
Na imagem em que se vê o preso em cima do caixote, não há água no chão - creio mesmo que é para isso que serve o capuz, para o prisioneiro não ver. Nem sequer se sabe se os fios tinham corrente!
Irrelevante? Antes pelo contrário.
Caso não houvesse mesmo água e/ou nem sequer corrente eléctrica nos fios, aquilo que fica é de um sadismo não brutal e bárbaro, mas com requintes. Nos dois casos o efeito psicológico é o mesmo, não há diferença do ponto de vista do prisioneiro! Mas, do ponto de vista de quem engendrou, revela uma preocupação muito maior de aplicar uma tortura psicológica extrema, sem se saber se foi apenas por gozo se com o objectivo de obter informações - embora me pareça irrelevante pois este tipo de tortura deveria ter sido abolido logo a seguir à inquisição.
Na imagem em que se vê o preso em cima do caixote, não há água no chão - creio mesmo que é para isso que serve o capuz, para o prisioneiro não ver. Nem sequer se sabe se os fios tinham corrente!
Irrelevante? Antes pelo contrário.
Caso não houvesse mesmo água e/ou nem sequer corrente eléctrica nos fios, aquilo que fica é de um sadismo não brutal e bárbaro, mas com requintes. Nos dois casos o efeito psicológico é o mesmo, não há diferença do ponto de vista do prisioneiro! Mas, do ponto de vista de quem engendrou, revela uma preocupação muito maior de aplicar uma tortura psicológica extrema, sem se saber se foi apenas por gozo se com o objectivo de obter informações - embora me pareça irrelevante pois este tipo de tortura deveria ter sido abolido logo a seguir à inquisição.
The Dante's Inferno Test has banished you to the Second Level of Hell!
Here is how you matched up against all the levels:
Take the Dante's Inferno Hell Test
Here is how you matched up against all the levels:
Level | Score |
---|---|
Purgatory (Repenting Believers) | Very Low |
Level 1 - Limbo (Virtuous Non-Believers) | Moderate |
Level 2 (Lustful) | Extreme |
Level 3 (Gluttonous) | Moderate |
Level 4 (Prodigal and Avaricious) | Very Low |
Level 5 (Wrathful and Gloomy) | Low |
Level 6 - The City of Dis (Heretics) | Low |
Level 7 (Violent) | Moderate |
Level 8- the Malebolge (Fraudulent, Malicious, Panderers) | Moderate |
Level 9 - Cocytus (Treacherous) | Low |
Take the Dante's Inferno Hell Test
Cinema
Kill Bill vol2
É muito mais "soft" que o vol1. Mas tb tem a sua dose de aldra...er...fantasia :). Gostei, embora tenha gostado mais do primeiro.
É muito mais "soft" que o vol1. Mas tb tem a sua dose de aldra...er...fantasia :). Gostei, embora tenha gostado mais do primeiro.
Futebol II
Que vergonha aquilo que se passou em Alvalade. Não, não falo do resultado porque da maneira como o jogo estava, podia dar para qualquer lado! Os adeptos da Juve, encabeçados por um dos seus líderes, decidiram invadir o campo depois do golo do SLB!
Eu nem podia acreditar! Mas as pessoas vão ao futebol para se chatearem, ou para se divertirem? É que se é para andarem à porrada têm, no SCP, actividades como Kick Boxing, TaeKwon-Do, Boxe, Lutas amadoras, etc...
É por isso que fico em casa, a ver na TV. Assim, quando o espetáculo perde qualidade, é só mudar de canal!
Espero que a polícia recolha as imagens de quem invadiu o campo e os dê como hooligans e os interdite em entrar em estádios PT durante 1 ano!
Eu nem podia acreditar! Mas as pessoas vão ao futebol para se chatearem, ou para se divertirem? É que se é para andarem à porrada têm, no SCP, actividades como Kick Boxing, TaeKwon-Do, Boxe, Lutas amadoras, etc...
É por isso que fico em casa, a ver na TV. Assim, quando o espetáculo perde qualidade, é só mudar de canal!
Espero que a polícia recolha as imagens de quem invadiu o campo e os dê como hooligans e os interdite em entrar em estádios PT durante 1 ano!
domingo, maio 02, 2004
As pequenas coisas da vida II
Imagino-me com 2 ou 3 anos, deitado no chão de uma qualquer estrada, com carros e motas a passarem constantemente por mim e sem ninguém parar. Não tenho consciência para perceber o que me está a acontecer, mas tenho a noção do perigo e por isso encolho-me. O perigo é tanto que nem tenho vontade de chorar, só de me encolher o mais possível e fechar bem os olhos na esperança que ele se vá embora...
Isto é o máximo que eu consigo imaginar, em relação ao que aconteceu ao meu gato há uns poucos dias. Sim, imaginar, porque em termos reais o mais próximo que tive foi um acidente de mota na A5 e vi uns quantos carros travarem antes de me atropelarem. Mas acho que para conseguir viver a experiência que o pobre bicho viveu teria de ter ficado na faixa mais à esquerda e terem passado uns quantos carros a abrir por mim, coisa que não aconteceu (felizmente).
Vê-lo hoje, já ambientado à casa, a brincar sozinho... pulando, correndo, escondendo-se, trepando ou jogando à apanhada com as sombras ou com objectos inertes, lembrou-me que não é preciso salvar o mundo inteiro para encontrar a satisfação de se sentir que se contribuiu de alguma forma para um mundo melhor.
Um amigo meu costumava contar uma história, popular, de autor desconhecido, sobre um rapaz que caminhava na praia, na maré vazia, e que viu uma menina apanhar as estrelas do mar que tinham ficado encalhadas na areia e a devolvê-las ao mar. Decidiu interpelar a menina:
- Que fazes, menina? Porque devolves as estrelas ao mar? Não vês o quão grande é esta praia? Não as vais conseguir salvar todas. Achas que vais fazer alguma diferença?
Ao que a menina não respondeu. Silenciosamente, pegou numa estrela mais, olhou o rapaz nos olhos, fitou o mar e atirou nele a estrela. Aí, então, depois de olhar novamente o rapaz nos olhos, respondeu-lhe:
- Para esta faz diferença...
Merlin, és a minha estrela!
Isto é o máximo que eu consigo imaginar, em relação ao que aconteceu ao meu gato há uns poucos dias. Sim, imaginar, porque em termos reais o mais próximo que tive foi um acidente de mota na A5 e vi uns quantos carros travarem antes de me atropelarem. Mas acho que para conseguir viver a experiência que o pobre bicho viveu teria de ter ficado na faixa mais à esquerda e terem passado uns quantos carros a abrir por mim, coisa que não aconteceu (felizmente).
Vê-lo hoje, já ambientado à casa, a brincar sozinho... pulando, correndo, escondendo-se, trepando ou jogando à apanhada com as sombras ou com objectos inertes, lembrou-me que não é preciso salvar o mundo inteiro para encontrar a satisfação de se sentir que se contribuiu de alguma forma para um mundo melhor.
Um amigo meu costumava contar uma história, popular, de autor desconhecido, sobre um rapaz que caminhava na praia, na maré vazia, e que viu uma menina apanhar as estrelas do mar que tinham ficado encalhadas na areia e a devolvê-las ao mar. Decidiu interpelar a menina:
- Que fazes, menina? Porque devolves as estrelas ao mar? Não vês o quão grande é esta praia? Não as vais conseguir salvar todas. Achas que vais fazer alguma diferença?
Ao que a menina não respondeu. Silenciosamente, pegou numa estrela mais, olhou o rapaz nos olhos, fitou o mar e atirou nele a estrela. Aí, então, depois de olhar novamente o rapaz nos olhos, respondeu-lhe:
- Para esta faz diferença...
Merlin, és a minha estrela!
sábado, maio 01, 2004
A (nova) união europeia
Vi uma grande parte do debate no parlamento, hoje de manhã. Sendo apartidário, creio que me consigo distanciar das posições políticas de cada partido e avaliar mais friamente o que se passa.
E o que se passa é que não temos oposição. Simples! O Cherne não é um bom 1º, mas sinceramente é (infelizmente) o melhor que temos. Mas ele está a aprender e isso nota-se na confiança que o mesmo tem nos debates, a qual aumenta a cada vitória que a (não)oposição lhe entrega de mão beijada.
Isto da política é complicado! Porque se por um lado o silêncio é de ouro, na política esse mesmo silêncio pode custar o couro. Então vai de falar, mesmo que não se tenha nada (de jeito) para dizer e isso, 99% das vezes, é a morte do(s) artista(s).
E o que se passa é que não temos oposição. Simples! O Cherne não é um bom 1º, mas sinceramente é (infelizmente) o melhor que temos. Mas ele está a aprender e isso nota-se na confiança que o mesmo tem nos debates, a qual aumenta a cada vitória que a (não)oposição lhe entrega de mão beijada.
Isto da política é complicado! Porque se por um lado o silêncio é de ouro, na política esse mesmo silêncio pode custar o couro. Então vai de falar, mesmo que não se tenha nada (de jeito) para dizer e isso, 99% das vezes, é a morte do(s) artista(s).
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